OPERAÇÃO BLACKFIRE - Coronel dos Bombeiros investigado é afastado das funções

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 23/08/2019 21:15
Corpo de Bombeiros informou também que abriu um inquérito para apurar o caso na Corporação e que está colaborando com as investigações
Corpo de Bombeiros informou também que abriu um inquérito para apurar o caso na Corporação e que está colaborando com as investigações

 O coronel José Carlos de Souza Nóbrega, do Corpo de Bombeiros, investigado por corrupção, foi afastado das funções. A informação foi confirmada na noite desta sexta-feira (23), pelo Corpo de Bombeiros das Paraíba, ao Portal Correio.

Ele e o engenheiro civil Diego da Silva Castro são investigados por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, na Operação Blackfire, que apura participação dos dois em um esquema de cobrança de propina para liberação de alvarás de segurança contra incêndio e pânico.

O Corpo de Bombeiros informou nesta sexta também que abriu um inquérito para apurar o caso na Corporação e que está colaborando com as investigações.

A operação

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, no bairro do Altiplano e em Cabedelo, nesta sexta-feira (23). Equipes também procuram por evidências na sede do Corpo de Bombeiros e em uma construtora situada no bairro dos Bancários, Zona Sul da Capital.

TV Correio apurou que o coronel Souza Nóbrega seria responsável por comandar o esquema de cobrança de propina e o engenheiro Diego Castro atuava como intermediário, realizando os projetos a serem aprovados pelo órgão. Os valores cobrados variavam entre R$ 100 e R$ 20 mil.

Ainda conforme noticiou a TV Correio, o Ministério Público estranhou a atuação da construtora ao verificar que ela havia sido responsável por elaborar 230 planos de prevenção e combate à incêndio. Além disso, teria sido comprovado que pessoas físicas e jurídicas ligadas ao ramo de construção civil depositaram quantias em conta bancária do coronel investigado. O Ministério Público não divulgou quanto os suspeitos teriam lucrado no esquema investigado.

A defesa do engenheiro informou em nota que está à disposição das investigações e que segue há 13 anos no mercado de construção civil, com “responsabilidade e lisura nos trabalhos, sem nunca ter dilapidado ou causado prejuízo ao poder público”.



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