Suspeitos de venda de celulares no PB1 vão para prisão preventiva

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 20/09/2018 22:33

 

O juiz André Ricardo de Carvalho Costa converteu a prisão em flagrante em preventiva dos seis envolvidos na suposta venda de celulares dentro do Presídio de Segurança Máxima PB1, em João Pessoa. Todos são investigados pela prática de corrupção passiva e suspeitos de integrar organização criminosa. Os equipamentos chegavam a custar R$ 50 mil, conforme divulgado nessa semana pela Secretaria de Adminsitração Penitenciária da Paraíba (Seap).

A decisão ocorreu na noite desta quinta-feira (20), após a audiência de custódia, que contou com a presença do representante do Ministério Público, Ricardo Alex Almeida Lins, e dos advogados dos custodiados.

Os agentes penitenciários são suspeitos de vender equipamentos telefônicos dentro da Penitenciária de Segurança Máxima PB1, em Mangabeira. Teria sido através desses celulares que foi coordenada e executada a fuga em massa de 92 detentos na madrugada de 10 de setembro deste ano. Cerca da metade dos fugitivos ainda é procurada.

O caso

A ação de resgate dos presos envolveu o uso de explosivos e amas de grosso calibre, com muitos disparos de fuzis, destruindo, inclusive, o portão de entrada do presídio considerado de segurança máxima.

Um do seis agentes penitenciários presos foi preso no momento em que estaria recebendo R$ 4 mil a mando de outro agente, como parcela para pagamento de um dos celulares. A esposa de um deles é suspeita de estar acompanhando do marido na entrega do dinheiro e também fornecia a conta bancária para outros depósitos em favor de um agente.

Segundo as investigações, no outro núcleo da organização criminosa dentro do PB1 atuariam três presidiários responsáveis por receber os celulares de um agente penitenciário e repassá-los aos compradores, homens de alta periculosidade, que teriam orquestrado a fuga em massa do presídio.

O juiz André Ricardo verificou que há provas suficientes para os casos observou ainda que houve flagrante, sendo legal e legítima a prisão efetuada, inexistindo qualquer motivo que justifique o seu relaxamento.

Um dos seis foi para o Presídio do Róger; a mulher seguiu para a Penitenciária Feminina; outro suspeito foi para o 5º Batalhão de Polícia Militar; outros dois foram encaminhados para o PB1; e um deles para a Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão.



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