Azevêdo diz que Romero pediu a Bolsonaro para barrar concessão do Estado para implementar VLT em Campina Grande

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 14/07/2019 01:33
Governador afirmou que não vai "politizar" a questão e que, se a Prefeitura de Campina Grande tem os recursos para fazer a obra, que execute.
Governador afirmou que não vai "politizar" a questão e que, se a Prefeitura de Campina Grande tem os recursos para fazer a obra, que execute.

 O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), durante entrevista, na manhã desta sexta-feira (12), falou sobre a polêmica “intervenção” do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), sobre àimplementação do sistema de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Rainha da Borborema

 

Após o anúncio da obra feito pelo chefe do Executivo, Romero, que também esteve em Brasília, se colocou na disputa frente ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) para que ele invertesse no convênio entre Governo Federal e Governo Estado, previamente acordado com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes e, dando uma ‘canetada’, ele repasse a obra para a Prefeitura de Campina Grande. 

 

“No outro dia, o prefeito de Campina Grande foi até o presidente e pediu que ele ligasse para o ministro e suspendesse esse documento que iria para o Estado, e que fosse para a Prefeitura. Olha, eu jamais disputaria a execução de uma obra. O que me interessa é que a obra seja feita. Se o prefeito de Campina Grande trouxe para si a responsabilidade de implementar essa obra, que implemente. Não tem problema nenhum, o Estado vai ficar aguardando”, disse João.

 

Sem politicagem do lá de cá

Azevêdo afirmou que não vai “politizar” a questão e que, se a Prefeitura de Campina Grande tem os recursos para fazer a obra, que execute, porém, se Romero não fizer, João assegurou aos campinenses que ela será feita da mesma forma, pois essa era uma promessa sua de campanha.

 

“Se o prefeito de Campina Grande disser que tem o dinheiro para fazer, como o Estado tem os recursos, que diga, anuncie e comece a fazer a obra. Não tem problema de disputa política comigo, jamais. Agora, tem uma coisa: se ele não fizer até a data que ele deixar a prefeitura, o Estado vai lá, refaz o projeto e executa a obra, porque nós temos compromisso com o povo de Campina Grande, que eu assumi durante a campanha e disse várias vezes que implantaria, e eu não preciso de recursos do governo federal para fazer essa obra”, disse o governador. 

Conversa com o ministro

O socialista revelou detalhes da conversa que teve com Tarcísio Gomes e citou inclusive que saiu de lá com a informação do ministro de que iria conversar com a sua equipe jurídica para descobrir a melhor forma de repassar a concessão. João disse ainda, que já tinha reunião previamente agendada para o próximo dia 17, onde assinaria um termo entre Governo do Estado, Ministério da Infraestrutura e a concessionária da linha. 

 

“Nós temos o dinheiro, nós temos o projeto, nós temos os técnicos que querem realizar o trabalho e vamos fazer; o ministro disse: esse é o tipo de projeto que eu gosto, que vem pra cá, que não pede nada”, comentou.



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