Por Redação
- 14/06/2019 19:33
Parlamentares paraibanos criticaram, nesta sexta-feira (14), a greve geral e os atos contra a Reforma da Previdência que aconteceram no país e em cidades da Paraíba. Eles rechaçaram o partidarismo das manifestações e os atos violentos que aconteceram em alguns desses protestos. A deputada Cida Ramos (PSB), que utilizou um carro alugado pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para fechar uma avenida, também foi alvo de críticas.
O deputado federal Julian Lemos (PSL) , aliado do presidente Jair Bolsonaro, classificou o ato como “fracasso moral e político”. “O que podemos perceber é que tudo isso sempre tem viés ideológico, sempre pra desagregar, criar o caos, a balbúrdia. Só que isso não atinge o governo Jair Bolsonaro”, explicou.
Ele criticou a deputada estadual Cida Ramos (PSB). “Será que o contribuinte concorda com isso? Fora isso, a incitação do crime de umas pessoas incitando a invasão de lojas em Campina Grande, eu fico perguntando qual o culto dessa gente. O povo brasileiro não aceita mais essa manifestação”, concluiu.
Para o tucano Pedro Cunha Lima (PSDB), o país precisa rechaçar manifestações partidárias que contrariam os interesses do país. Ele também criticou Cida Ramos. “Não é hora de ficar contra o Brasil, contra o conserto de uma nação que tem 13 milhões de desempregados, que teve uma década perdida na economia. Eu lamento muito, pois não é disso que a gente precisa para sair desse momento de dificuldades”, opinou.
O deputado federal Efraim Filho (DEM) chamou os protestos de “caos urbano e estratégia arcaica”. “O que vemos hoje são pais preocupados se conseguem pegar seus filhos na escola, pessoas querendo chegar ao seu trabalho, querendo viver o seu dia a dia. Querem passar a impressão de que existe adesão na base da força e da intimidação. Não é espontâneo. Promover o caos urbano é uma estratégia arcaica e rechaçada pela sociedade atual, isso é a velha política”, disse.
A deputada estadual Cida Ramos (PSB) rebateu as críticas feitas a ela e defendeu a greve geral. “O uso do carro seria questionável se estivesse saindo de um motel, não? Criam factoides por falta de não terem o que dizer contra a greve. Tristes tempos em que diante de uma pauta tão justa, se foca em uma deputada e um carro. Eles não passarão, eu passarinho, como diz o poeta”, disse por meio de nota.
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Da Redação com Roberto Noticia
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