O programa começou a ser implantado na Paraíba, durante o Governo Zé Maranhão III, com um serviço para atender essas crianças no Hospital Arlinda Marques e Hospital Universitário. Mas, logo que o governador Ricardo Coutinho assumiu, decidiu desativar. O motivo é absurdo, revela um médico: “Ele não gostava dos médicos, pois os mesmos foram para o guia eleitoral de Zé Maranhão”.
Com resultado da desativação do serviço, “é feita a transferência das crianças para Recife em um convênio questionável com um grupo de Recife chamado Círculo do Coração… É uma situação vexaminosa para nossa Paraíba: condena-se o Estado a ficar na insipiência assistencial, não desenvolvemos expertise técnica, nem treinamento de equipes de enfermagem.”
O detalhe é que apenas seis Estados do País não tem o serviço especializado. A Paraíba entre eles. Durante lançamento do programa de aumentos dos recursos, há três dias, no Instituto do Coração, em São Paulo, médicos paraibanos presentes lamentaram a situação do Estado: “Foi vergonhoso para todos nós vermos a exibição nos painéis com a Paraíba constando como um dos poucos Estados sem o programa.”