CALVÁRIO DA EDUCAÇÃO - Documentos do MP revelam como Coriolano nomeou esposa para OS que faturou R$ 117 milhões só em 2018

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 17/09/2019 23:40
Documentos em poder do Ministério Público revelam a influência política de Coriolano (irmão do ex Ricardo) Coutinho em organizações sociais contratadas pelo governo do Estado.
Documentos em poder do Ministério Público revelam a influência política de Coriolano (irmão do ex Ricardo) Coutinho em organizações sociais contratadas pelo governo do Estado.

 Documentos em poder do Ministério Público revelam a influência política de Coriolano (irmão do ex Ricardo) Coutinho em organizações sociais contratadas pelo governo do Estado. É caso, por exemplo, da InSaúde, que terceirizou a gestão de 326 escolas da rede estadual de ensino. Na InSaúde, Corio emplacou nada menos do que a própria esposa, Shirley Jucas Menezes.

Além de Shirley, também o advogado Diego Alves Lima, com quem Coriolano tem grande proximidade. Há quem comente que seria “uma espécie de filho de criação”. Shirley foi contratada como “superintendente pedagógica”, com vencimentos de R$ 10 mil. Diego, que também é assessor de gabinete da Secretaria de Comunicação do Estado, foi contratado como assessor jurídico da organização social.

Faturamento – As duas organizações sociais (Ecos e InSaúde), que terceirizaram mais de 652 escolas da rede pública, já faturaram cerca de R$ 234 milhões, somente em 2018. O Insaúde tem sede na Paraíba, no bairro dos Estados, em João Pessoa. (Av. Guanabara, 272).

Investigações – Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar a contratação das duas organizações sociais. A investigação foi determinada pelo procurador da República, Antônio Edílio Magalhães Teixeira, a partir de indícios de irregularidades na terceirização das escolas estaduais em valores elevados e ainda a quarteirização de serviços, contratando outras empresas sem licitação.

Propinoduto – Coriolano, como se sabe, recentemente, virou réu em ação penal, após o juiz José Guedes (4ª Vara Criminal) ter acatado denúncia do Gaeco por participação no escândalo do Propinoduto. Coriolano, Gilberto Carneiro e Livânia Farias, mais seis pessoas, foram denunciadas. O caso ocorreu em 2011, relativa a uma mala com R$ 81 mil em propinas, dinheiro destinado a agentes públicos.

Durante a realização de uma blitz de rotina, em junho de 2011, policiais mandaram um motorista parar para averiguações. De forma inesperada, ele tentou evadir-se, mas não conseguiu furar o cerco policial, e acabou detido. Era Rodrigo Lima da Silva.

Dentro de um veículo, os policiais encontraram R$ 81 mil, em espécie. O dinheiro tinha sido sacado numa agência do Banco do Brasil, em Recife. Junto, os policiais encontraram um papel branco com as seguintes marcações: G – 28.000,00; L – 10.000,00; C – 39.000,00; Dra. Laura 4.000,00. Somando, totalizava precisamente… R$ 81 mil.

Conforme documento protocolado pelo Forum dos Servidores da Paraíba junto ao Ministério Público, o “G” seria de Gilberto Carneiro (procurador geral do Estado, “L ” de Livânia Farias (secretária de Administração), “C” – Coriolano Coutinho (Irmão do governador) e Dra. Laura (Farias), então superintendente da Sudema.

Leia mais notícias no  portal www.1001noticias.com.br 

 

http://www.1001noticiasfm.com/  http://www.1001noticias.com.br/blog/

 

http://www.tv1001noticias.com.br/  no Youtube e siga nossas páginas no Facebook, no Twitter e veja nossos vídeos.

 

Você também pode enviar informações à Redação do Portal 1001 Noticias pelo WhatsApp (83) 9 88 66 - 50 11. 

                           

Instagram - https://www.instagram.com/portal1001noticias/

 

Da Redação com Roberto Noticia  - DRT 4511/88



Compartilhe:


Outras Notícias


  • Prefeitura de João Pessoa participa de encontro para avaliar o programa habitacional no Brasil

  • João Pessoa é destaque com avanços tecnológicos em evento sobre segurança pública

  • Deputado Walber Virgolino rebate o prefeito Vitor Hugo após declaração sobre não entrar em bairros de Cabedelo: “foi irresponsável”

avançar voltar