Marido de Carlinhos Maia, Lucas Guimarães diz em entrevista que ser gay não é correto e revela que “minha família preferia filho morto do que gay”

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 02/10/2020 16:14

 O modelo Lucas Guimarães revelou em entrevista a Leo Dias esta semana detalhes de sua relação com Carlinhos Maia. Ele contou que passou por inúmeros preconceitos, inclusive da família. 

Segundo Lucas Guimarães, falar abertamente de sua orientação sexual para seus familiares traz um profundo sentimento de culpa e motivos para desistir de tudo: “Pra ser sincero, a minha família me deu muito mais motivos para desistir do que para continuar. Para desistir de tudo. Tinha dias, no início do nosso relacionamento, que falavam para mim: ‘Eu prefiro ter um filho no caixão do que um filho gay.’ Eu tinha tios que diziam: ‘Eu prefiro ter dez filhas prostitutas do que ter um filho gay’.

O modelo, que ganhou o título de revelação digital do ano do Prêmio Jovem Brasileiro, também abriu o coração e se emocionou ao falar da morte da avó, Maria dos Santos Guimarães, que o criou, e o luto que ainda sofre pela perda dela — luto esse que o fez declinar o convite que recebeu da Record para estar nesta edição de A Fazenda.

Ainda falando sobre sua relação com a família, o marido de Carlinhos Maia confessou que ainda é difícil pra ele falar sobre o assunto: “Hoje falo para que não façam com os outros o que fizeram comigo um dia. Hoje, esse preconceito que eles tinham, eles podem ter dentro deles ainda. Infelizmente, é muito difícil falar isso, é como se o que você proporciona fosse muito maior do que qualquer outra coisa, então, tudo bem”.

“Continuo achando que o correto é não ser gay. Que Deus não perdoa, porém, o que ele faz por mim é maior do que qualquer outra coisa. Entendeu o que eu quis dizer?”, questiona o modelo.

Confira a entrevista na íntegra abaixo (via Metrópoles):

Leo Dias – A entrevista de hoje é com Lucas Guimarães, que esta semana ganhou o título de Revelação Digital do ano do Prêmio Jovem Brasileiro. É com ele que eu falo agora, tudo bem Lucas?

Lucas Guimarães – Tudo bem, Leo! Estou aqui já, botei uma jaqueta chique aqui, uma coisa diferente! Estou aqui penteando meu cabelo porque, meu pai do céu, não é todo dia que a gente dá uma entrevista para o Leo Dias. Tem que aparecer bem aqui e eu fico muito feliz pelo seu convite, Leo! Obrigado, de coração! Você é maravilhoso!

Você sabe, vou te confessar aqui, porque eu resolvi fazer uma entrevista com você… As últimas reportagens que gente fez sobre você deram muita audiência, mas muita audiência. Eram dias e dias que as reportagens ficam em primeiro lugar de audiência. E a gente ficava assim: caramba, as pessoas querem saber mais sobre você. Umas das que deu muita audiência foi uma que a gente deu da Fazenda, procuramos você e você explicou o motivo pelo qual você não aceitou fazer A Fazenda. Olhando, agora, a gente já está na segunda semana de A Fazenda, você se arrepende de não ter aceito?

Leo, você sabe que eu assisto A Fazenda todos os dias, sabe? Como eu sempre fui muito fã de reality show, fica mais fácil de eu avaliar, né? Eu não vou mentir, Leo! É um misto de emoções muito grande. Confesso para você, não sei explicar. Tem dias que eu assisto e digo: meu pai do céu, como reagiria a uma situação como essa? Daí digo: quer saber? Foi até bom porque acho que Deus me deu um livramento para essa situação aí! Às vezes me dá uma vontade tão grande que penso: meu Deus do céu, era para eu ter ido! Meu Deus, era para eu estar lá! É muito louco! Tem dias que digo: era para eu estar aqui, estou batalhando e conquistando outras coisas de um outro lado. Você já perdeu alguém que você ama muito, Leo?

Não, graças a Deus!

E nunca perdi, perdi agora! Então, tem 3 meses que perdi a minha avó!

Eu sabia que você ia falar sobre isso porque um dos motivos era sua avó. A perda da sua avó recente em meio à pandemia, você ficou muito triste e muito abalado com isso. Primeiro, queria que você falasse sobre o papel da sua avó na sua vida e foi aí que você procurou ajuda médica, ajuda de um psicólogo, ou isso vem de antes?

Leo, fui neto criado com vó. Estou morando com Carlinhos só tem dois anos. Então, os 25 anos da minha vida fui eu morando com a minha avó. Entendeu? Então, a vida toda, minha avó tem o papel de minha mãe! Amo muito a minha mãe, amo muito meu pai, inclusive, morava na mesma rua e no mesmo bairro [que eles], mas minha avó, Leo, vou lhe ser muito sincero, minha avó era meu maior combustível para eu correr atrás dos meus sonhos, acredita? Tudo que eu comprava, que conquistava, eu dizia: caramba, vou dar para minha avó! A gente ganhou no casamento 5 ferros, eu dizia: “Esse é de minha avó”. Ela continua sendo meu combustível, só que hoje de uma outra forma. Ela permanece viva aqui dentro de mim. Então acredita, Leo, que nas semanas de A Fazenda de “ah, vai dar certo ou não vai dar certo”, eu sonhava muito com ela, dela me abraçando. Ela não falava, mas me abraçava como se fosse um apoio grande que eu queria e recebia dela de uma outra forma, né? Em forma de sonho e tudo!

Você acordava mal?

Acordava chorando, Leo! Porque não sabia o que fazer e pensava: meu pai do céu, caramba, acho que ela quer me dizer alguma coisa. Mas não saía nada, não falava nada. Isso mexe comigo, Leo! Porque minha vida sempre foi muito humilde, eu vim de uma família muito simples e isso não faz a minha história ser mais sofrida que a sua porque cada um tem a sua história para contar. Mas essa é a minha história. Eu tinha um bordão para tudo eu que via: rra o sonho de “voinha”! Eu chegava na Alemanha e dizia: era o sonho de “voinha” vir para Alemanha! Em Orlando, dizia a mesma coisa. Mas esse sonho, nada mais é do que o meu sonho de fazê-la feliz e realizada! Quando reformei a casa de minha avó, foi o primeiro dinheiro que comecei a ganhar como influenciador, com os meus trabalhos na internet.

Minha avó passou só 4 meses na casa dela nova, a casa que sempre foi o meu sonho, porque, às vezes, eu tinha vergonha de receber meus amigos em casa. O Carlinhos mesmo, Leo, eu morria de vergonha que ele fosse lá porque era uma casa muito humilde e tinha medo que, em algum momento, isso pudesse interferir, mesmo ele sendo também humilde e simples. Mas, sei lá, ficava com medo e criava paranoias. Hoje eu pude reconhecer muito disso e saber que a gente precisa aceitar a nossa realidade, mas a gente pode e tem a capacidade de transformá-la. Amadureci muito e aprendi muito! Mas o que quero dizer com tudo isso é que, quando a minha vózinha faleceu, era a oportunidade e o momento de eu dar uma vida que sempre sonhei para ela e que isso não foi realizado e que isso não aconteceu. E que eu tive que aprender muito e amadurecer muito para entender que Deus faz tudo acontecer como ele quer. Mas até aceitar isso me doeu muito porque eu queria que ela visse tudo que estava acontecendo. Leo, foram só 4 meses! Quando disse assim “Vou mostrar a casa da minha avó”. Tanto é que até hoje não mostrei, as pessoas me perguntam. Mas eu não mostrei a casa da minha avó porque ela adoeceu, ela estava em uma cama. Então não queria mostrar tudo aquilo ali sendo que a pessoa pela qual fiz não estava comigo! Não tinha mais nenhum sentido. Mas, Leo, deixo bem claro que não significa que as pessoas nunca irão me ver numa Fazenda da vida ou em qualquer outro reality.

Já que você falou da sua avó, que ela foi muito presente na sua vida. Como foi externar para a sua família quando você se descobriu gay? Eu queria que você me desse um panorama de como é a sua família, se é conservadora, evangélica.

Para ser sincero, a minha família me deu muito mais motivos para desistir do que para continuar. Para desistir de tudo. Tinha dias, no início do nosso relacionamento, que falavam para mim: “Eu prefiro ter um filho no caixão do que um filho gay”. Eu tinha tios que diziam: “Eu prefiro ter dez filhas prostitutas do que ter um filho gay”. Hoje falo para que não façam com os outros o que fizeram comigo um dia. Hoje, esse preconceito que eles tinham, eles podem ter dentro deles ainda. Infelizmente, é muito difícil falar isso, é como se o que você proporciona fosse muito maior do que qualquer outra coisa, então, tudo bem. Continuo achando que o correto é não ser gay, que Deus não perdoa, porém, o que ele faz por mim é maior do que qualquer outra coisa. Entendeu o que eu quis dizer? Foi a parte mais triste.

Hipocrisia! Eu não aceito você se você for gay, mas já que você me ajuda financeiramente, aí eu te aceito.

Total! Eu não estou generalizando. A minha mãe foi uma mãe coruja. Eu ia para a casa de Carlinhos e pedia para minha mãe me ajudar com a minha avó, porque ela era mais conservadora, pela questão da idade, e eu respeitava muito isso. Mas a minha avó calou a boca da família inteira. As pessoas morriam de medo que, a partir do momento em que eu contasse para a minha avó, ela teria um piripaque, e aconteceu muito além do que imaginava. Meu pai e minha mãe sempre foram surpreendentes comigo. No meu casamento, meu pai pegou na minha mão e disse: “Meu filho, eu sempre te amei e isso não vai ser diferente com o que você escolheu para a sua vida. Você e o Carlinhos nasceram assim”. Ele olhou para mim e disse: “Eu sei que hoje você está super emocionado, mas sou eu, seu pai, quem vai te dar a força e o amor que você precisa hoje”. Então, isso para mim foi muito forte. Comecei a me apegar às pessoas que eu realmente precisava na minha família. Tinha uma tia minha que me protegia muito, mas, às vezes, a proteção dela se tornava tão grande que as pessoas achavam que ela estava me ofendendo. A gente morava em uma cidade muito pequena, no início era muito difícil. Eu e o Carlinhos chegávamos e o povo começava a dizer: “Lá vem os viadinhos”. Em qualquer restaurante que a gente chegava e virava baderna. Em cidades pequenas, tudo é pequeno, menos a língua do povo.

Vamos falar o português claro. Se você e o Carlinhos não fossem bem sucedidos profissionalmente, vocês seriam escorraçados nessa cidade.

As coisas mudaram muito, mas isso não mudou. É pura hipocrisia. Eu achava que ela existia, mas tive certeza quando ela foi pregada na nossa vida. A gente completou 11 anos agora no dia 19 de setembro, então, é muita história para contar. Mas, no caso da minha avó, foi daquele jeitinho. Eu estava com muito medo, não tinha coragem. Ia casar e não ia contar para ela. Foi quando me pegaram de surpresa no Danilo Gentili, colocaram a câmera em mim e disseram: “Você vai falar agora”. E aí tem esse depoimento que viralizou e o povo pirou. Eu disse: “Olhe minha avó, eu sei que a senhora nunca questionou o meu amor, eu sei que a senhora me ama do jeito que sou, e como a senhora construiu a sua família, está na hora de construir a minha família da forma como sempre quis construir e sei fazer. A senhora teve um único amor na vida e sabe que o Carlinhos é o grande amor da minha vida, é a única pessoa que fiquei na minha vida. Minha avó, me aceite do jeito que sou, e do jeito que a senhora construiu a sua família, preciso construir a minha”. Quando cheguei em casa, ela deu um tapa na cara de todo mundo que era preconceituoso. Ela falou para mim: “Deus é amor, e onde existe amor existe Deus. Eu quero que vocês sejam felizes e que nunca façam mal a ninguém. Deus se agrada com o coração de vocês. Quem sou eu para te julgar?”. Pronto, calou.

A fidelidade é fundamental?

Total. Se não tiver fidelidade, não vai ter casamento.

Você não perdoa? Nunca perdoou uma traição?

Eu e Carlinhos já terminamos por três meses. Inclusive, a gente não esconde isso. E foi uma barra muito grande para a gente. Eu não vou mentir para você. O Carlinhos é o primeiro e único homem que me relacionei na minha vida até hoje. E isso não me faz melhor que você ou que qualquer outro gay. Esse sou eu. Tenho outras convicções na minha vida. O que falava para Carlinhos é que, se ele quisesse ficar com alguém, que ficasse, mas eu não era obrigado a fazer a mesma coisa que ele. Isso quando nós terminamos. E confesso que, quando Carlinhos meio que se deslumbrou, mas voltou atrás muito rápido, o que me surpreendeu muito, ele foi atrás de mim em Fortaleza. Você acha que eu fiquei chorando pitanga? Nada disso. Eu ia para as boates gays e pensava: “O que eu estou fazendo aqui? Isso aqui não sou eu”. Não fui uma vez só não. Quando me chamavam, eu ia, porque estava com ódio no coração e queria me vingar a qualquer custo. Se o Carlinhos estava se divertindo, por que eu não ia me divertir também. Só que aquilo ali era algo que eu fazia mais pela vingança do que qualquer outra coisa. Então, me culpava. Ao mesmo tempo que eu estava na boate com um monte de homem dando em cima de mim, também me culpava porque não queria estar ali. Só estava ali porque estava brigado com o Carlinhos, a gente não estava mais entrando em um consenso e terminou. Foi quando a gente se separou mesmo.

A gente se falou rapidamente, mas não nos aprofundamos na situação sobre psicólogo. Eu quero saber se você faz terapia.

Eu só fui 3 vezes, acredita?

Só 3? Por que?

Porque chego tão sobrecarregado do psicólogo, às vezes eu saio e tudo que ele fala começa a ser questionado dentro de mim. Então, as coisas que ele faz para eu ser melhor e fazendo assim, fico pensando: “Meu pai do céu, eu preciso ir em um psicólogo”. Eu só fui 3 vezes, mas confesso que essas 3 vezes que eu fui foram primordiais para mim. Não é descartado o que ele fala, uso e coloco na minha vida. Mas é algo que já coloquei como prioridade esse ano, eu quero frequentar, preciso muito lidar com situações que ainda não estão bem resolvidas dentro de mim.

Qual sua religião? Você tem religião? Ela é presente na sua vida?

Como fui criado por avó, ela é uma pessoa que sempre me levava na missa, desde criança. Sempre fui muito católico, só que comecei a viver experiências que não vivia quando ia em uma missa. Eu comecei a sentir a presença de Deus em outros lugares. Tenho amigos missionários que me fazem revelações em que eu sinto a presença de Deus muito forte. Por exemplo, quando a gente se reúne para fazer “Células”, você sabe que Deus usa muito as pessoas, elas são tocadas por ele, então comecei a sentir Deus diferente. Eu ainda frequento uma missa, gosto de ir para Casa do Pai, mas hoje eu vou onde Deus está, e ele está em todos os lugares.

Eu quero saber dos seus sonhos, tanto pessoais quanto profissionais. Você sonha em ter filhos?

Penso muito em ter filhos. Antigamente eu falava “Quero ser pai daqui a 5 anos ou 10 anos…”. Acho que vai ser o momento de nós olharmos e sabermos que falta essa parte para nós. Quero muito ser pai, tenho uma certeza de que agora não é o momento. Filho é uma coisa muito especial, o Carlinhos fala: “Se você amar os filhos mais do que você me ama, está lascado”. Ele brinca muito.

Quando vocês cogitam essa possibilidade, vocês pensam de que maneira?

Isso já está ok. É uma adoção e uma inseminação artificial. Porém, tem algumas amigas nossas que oferecem… eu digo: “Deus me livre, tá repreendido”. Eu tenho medo da pessoa ver a gente com a criança, o nosso filho e a pessoa achar que é dela.

Já aconteceu alguma situação que foi preciso você intervir por perceber que está sendo ignorado? É tanto assédio em cima dele, ou de você, que um acaba esquecendo do outro…

Tenho muito ciúmes, eu vou ser muito sincero agora. Existe ciúmes da gente, que às vezes a gente fala que não pode ser maior mas acaba sendo maior e quando a gente vê já está tomado pelo ciúmes. Eu fui uma pessoa que tive muitas oportunidades de dar passos largos na minha vida. Falo isso no sentido de quando estávamos na cidade do interior, existia muitos artistas que pediam para transar comigo: “Olha, se você transar comigo, você vai ser tal repórter do meu programa. Se você transar comigo, você vai ser ator de tal novela.” Na época, eu era só um rostinho bonito e corpinho bonito. Então, falo em relação a esse negócio de ciúmes das pessoas estarem em cima tanto do Carlinhos. Era muito complicado, como se Deus já tivesse preparando isso. Eu com os meus 18 anos de idade, me ofereceram uma proposta de 50 mil reais e um carro para alguém transar comigo. Nunca falei isso antes. A pessoa disse: “Você vai transar comigo e depois você vai ser repórter do meu programa”. E eu estou falando isso de pessoas que são do meio.

Sonho de profissão.

O meu sonho profissional hoje é ter meu programa de televisão. Sempre tive o sonho de atuar, até expliquei para vocês que admiro muito os profissionais que trabalham como ator/atriz, inclusive o que mais sonhava antes era em ser ator de novela. Eu amo atuar e fazer participação em clipes. Mas quando a gente se refere ao ator, nós acabamos conhecendo muito o personagem e menos da pessoa e se bem que a pessoa mostra como ela é nas redes sociais. Mas quando falamos em ser apresentador, lidar com o público e pessoa, nós estamos falando da própria pessoa. Sobre o seu carisma, sua forma de se comunicar e tudo. Quanto mais eu apresento as lives, mais eu percebo que é isso que eu quero para a minha vida. De apresentar, de ter um programa, plateia e tudo. Tem a internet que lhe dá muita visibilidade e também a televisão que lhe dá credibilidade e eu quero unir esses dois universos.

Eu quero te parabenizar por ser esse garoto bom, mantendo as suas raízes, origens, dignidade e essência. Eu queria que você mandasse uma mensagem para quem te segue e te admira.

Obrigado pelo convite, a gente já teve outros encontros. Não sei se você lembra, mas a primeira vez que eu te conheci foi em uma festa fantasia em Santos. Eu sempre falo que não há nada como o tempo. Naquela época a gente mal conversava e hoje eu estou dando uma entrevista para você. Como Deus pode mudar as coisas e transformar nossas vidas, né? Eu sou um cara que tem muita fé, eu sei exatamente qual é o caminho que eu quero seguir. O que o outro faz não é exatamente o que eu tenho que fazer.

Então se despeça dos seus fãs.

Eu não gosto muito de falar sobre isso de fãs, acredita? Eu fico até assim, meio assim… Eu não gosto de falar desta forma porque fica parecendo que eu estou me achando. Acredita?
Mas eu quero muito agradecer, eu falo que se não tivesse eles na minha vida não, eu não teria nada. Eu quero agradecer do fundo do meu coração, eu falo que daqui para frente eu quero correr atrás, batalhar e que eles estejam sempre presentes em nossa vida nos multiplicando. Não em questão de números, mas multiplicando o amor, o apoio, a defesa que eles têm com a gente. Eu quero que tudo isso se multiplique. Que Deus abençoe a eles e que no próximo ano, eu tenha a oportunidade de falar com você e falar de tantas coisas boas e aprendizados e lições que eu possa passar para as pessoas também. Que a nossa vida realmente seja próspera, não de número para vaidade, mas sim de outras coisas que são primordiais.



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