Polêmicas
Após o anúncio de seu nome ser bem recebido dentro e fora do governo, Decotelli passou a ter o currículo na plataforma Lattes, que ele próprio publica, questionado.
O doutorado pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, usado por Bolsonaro ao anunciar o novo ministro, foi desmentido pelo reitor da instituição, Franco Bartolacci.Depois, Decotelli foi acusado de plagiar sua dissertação de mestrado.
Ontem, outra distorção no currículo veio à tona. Mesmo sem ter doutorado, continuava constando na plataforma Lattes do ministro um "pós-doutorado" pela Universidade de Wüppertal . A instituição afirmou que Decotelli fez uma pesquisa na universidade em 2016, por três meses, mas nunca deu qualquer título a ele.
Um pós-doutorado não é um título acadêmico formal, mas é um termo usado em referência apenas a pesquisas feitas após um acadêmico obter um título de doutor — o que Decotelli não tem.
Nesta terça-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV) também evidenciou outro ponto polêmico do currículo de Decotelli.
A instituição disse que ele nunca foi professor efetivo da instituição, mas sim colaborador em cursos de educação continuada.
No currículo Lattes, ele menciona ter sido professor da FGV, sinalizando um vínculo efetivo, o que é questionável, em termos de transparência, uma vez que há outras nomenclaturas para indicar tal atuação.
ig