Superintendente comercial do Banco do Brasil explica o que é o Pix e como se cadastrar de forma segura

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 05/11/2020 07:44
Pix começou a funcionar de forma restrita hoje e será aberto a todos no próximo dia 16 (Foto: Reprodução)
Pix começou a funcionar de forma restrita hoje e será aberto a todos no próximo dia 16 (Foto: Reprodução)

 O Pix é um método seguro de transferência de recursos, conforme garantiu o superintendente comercial do Banco do Brasil, Bruno Bryan. Em entrevista, ele explicou como funciona a novidade e deu dicas para que os clientes não sejam vítimas de golpes. O novo sistema começou a funcionar de forma restrita nesta terça-feira (3) e estará disponível para todos a partir do dia 16 de novembro.

De forma simplificada, Bruno Bryan explicou que o Pix é uma nova forma de transferência de recursos em tempo real, que foi lançada pelo Banco Central, como um primeiro passo para viabilizar a digitalização da moeda.

Antes do Pix, para realizar uma transferência de valores entre bancos diferentes o cliente tinha a opção de realizar um DOC (Documento de Ordem de Crédito) ou um TED (Transferência Eletrônica Disponível), operações que têm restrições de horário. Com o DOC, a transferência só é creditada no dia seguinte, enquanto no TED o crédito é automático, mas a transação só pode ser feita até às 17h. 

Além disso, há uma cobrança de taxa pelas operações, que fica em torno de R$ 10 quando realizadas pela internet ou terminais de autoatendimento, podendo ultrapassar os R$ 19 quando a transação é realizada presencialmente no banco. Os valores variam de acordo com a instituição financeira.

As principais vantagens do Pix são que ele funciona 24 horas por dia e os valores são creditados de imediato. Além disso, nesse primeiro momento ele foi disponibilizado de forma gratuita para pessoas físicas, sendo cobrado apenas para pessoas jurídicas. ‘‘Mesmo que haja uma cobrança no futuro, ela será muito menor do que as taxas de DOC e TED‘‘, disse Bruno Bryan.

Outra diferença é que não é obrigatório saber os números do banco, da agência e da conta bancária do favorecido para realizar a transação. É preciso apenas preencher a chave cadastrada pelo cliente, que pode ser o número do CPF, o e-mail ou o número do telefone.

Para Bruno Bryan, a transferência imediata do recurso resulta em mais liquidez e mais negócios, contribuindo para a economia. Ele afirmou ainda que o valor máximo para a transferência por vias digitais é o mesmo estabelecido pelo banco para a conta, e pode ser personalizado pelo cliente. Para as transferências presenciais, dentro da agência bancária, não há limite de valor.

O Pix também poderá ser usado para o pagamento de boletos, de contas de luz, de impostos e para compras no comércio. Com a ferramenta, será possível o cliente sacar dinheiro no comércio, ao transferir o valor desejado para o Pix de um estabelecimento e retirar as cédulas no caixa. Nem todas as funcionalidades estarão disponíveis nesse primeiro momento. No futuro, o Pix também permitirá a geração de boletos, facilitando a vida de empreendedores.

Como se cadastrar de forma segura e evitar golpes

Os clientes podem se cadastrar em qualquer uma das 762 instituições financeiras aprovadas para ofertar o Pix. Bruno Bryan ressaltou que, embora alguns bancos e Fintechs estejam dando nomes diferentes ao produto, as funcionalidades do Pix são as mesmas em todas as instituições, pois seguem as diretrizes do Banco Central.

O superintendente comercial do Banco do Brasil frisou que tecnicamente, o sistema é muito seguro, com criptografia de ponta a ponta, mas os clientes devem estar atentos a golpes online.
Segundo ele, é preciso desconfiar de mensagens de SMS e e-mails que pedem para o cliente confirmar dados, ou clicar em determinados links. ‘‘O banco nunca vai mandar um e-mail ou uma mensagem solicitando dados do cliente‘‘, disse ele. Algumas mensagens chegam a dizer que caso o cliente não faça o cadastro a conta será cancelada, o que não procede, já que o uso do Pix é opcional.

Para realizar o cadastro com segurança é preciso que o cliente o faça usando os canais oficiais da instituição, como o site ou o aplicativo do banco. Se houver dúvidas é possível ainda procurar o atendimento presencial nas agências. ‘‘É bom evitar o atendimento presencial devido à pandemia, mas se o cliente estiver com muita dúvida é possível procurar a agência‘‘, comentou Bruno Bryan.

 

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Roberto Noticia - Jornalista - DRT 4511/88 e ClikPB

 

 

 



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