Acessos Valentina-Centro sempre alagam e deixam moradores ilhados

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 01/04/2019 23:35
Valentina Figueiredo, Zona Sul da cidade, bairro que tem poucos acessos ao Centro e que sempre alagam nas chuvas.
Valentina Figueiredo, Zona Sul da cidade, bairro que tem poucos acessos ao Centro e que sempre alagam nas chuvas.

 “Quando chove um pouquinho mais forte, é certo que você não terá como sair”. O relato é do designer gráfico Vinicius Miron, que perdeu o trabalho nesta segunda-feira (1º) devido às fortes chuvas que atingiram João Pessoa no início da manhã. Vinicius mora no Valentina Figueiredo, Zona Sul da cidade, bairro que tem poucos acessos ao Centro e que sempre alagam nas chuvas.

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Conforme Vinicius Miron, todas as saídas do bairro ficam bloqueadas em dias de chuva intensa. A ladeira de acesso ao bairro de Mangabeira e as saídas pelo Geisel, PB 008 e Perimetral são ponto problemáticos há muito tempo. O designer conta que enfrentar os trajetos significa correr riscos.

“Para quem anda de moto, que é o meu caso, existe risco de ficar submerso mesmo e perder o veículo porque em pelo menos quatro pontos de alagamento o acúmulo de água é tanto que chega a cobrir o tanque”, conta Vinicius.

Ainda de acordo com ele, o problema se estende a ruas internas do bairro. “Pelo fato de as ruas nas laterais da UPA não serem calçadas, a gente sempre que sai com a moto é deslizando, correndo risco de cair. Fica complicado pra caramba. E quando chove grosso fica um rio na rua, você não tem como sair porque não dá pra visualizar buraco, pedra, coisas do tipo”, completa o designer gráfico.

O que diz à prefeitura

Os problemas são repetitivos e ocorrem sempre que chove forte há anos em João Pessoa. Em contato com o Portal Correio, a responsável pela Secretaria Municipal de Infraestrutura, Sashenka da Hora, disse que há um projeto em fase de conclusão que prevê a elevação do solo na ladeira que liga os bairros de Mangabeira e Valentina.

Ela avalia que os alagamentos acontecem porque a pista está praticamente no mesmo nível do rio às suas margens. “Após a conclusão do projeto, será aberta licitação, que tem prazo de 90 dias para acontecer. Depois, as obras devem levar oito meses”, adiantou, sem deixar clara a data exata que os moradores sentirão na prática os efeitos dessa solução prevista.



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