Representantes da construção civil realizaram um protesto, na manhã desta quinta-feira (22), em frente ao Centro Administrativo da Prefeitura de João Pessoa. O grupo, formado por empresários e pequenos e médios construtores, reclamava de atraso na emissão de documentos, que estaria prejudicando o setor.
Com cartazes e carros de som, o grupo chegou a soltar fogos e houve confusão e ameaças ao prefeito Cícero Lucena. A guarda municipal teve que intervir e até mesmo a polícia foi chamada.
Os empresários tentaram invadir o local onde o prefeito daria uma entrevista coletiva. Além disso, alguns manifestantes usaram violência e chegaram a ameaçar o prefeito de morte. ”Vai morrer”, gritavam. A Guarda Municipal teve que intervir e a polícia foi chamada.
Após um protesto, a Prefeitura de João Pessoa divulgou uma nota lamentando que tenha havido violência durante a manifestação.
Confira a nota da PMJP:
A Prefeitura de João Pessoa lamenta profundamente as cenas registradas na manhã desta quinta-feira (22) no Centro Administrativo Municipal (CAM). Sob a justificativa de obrigar uma audiência de supostos representantes da construção civil com o Executivo, um grupo de manifestantes promoveu a invasão do local com violência e tentou encerrar aos socos e pontapés uma entrevista coletiva.
A Prefeitura da Capital reitera que está aberta ao diálogo com todas as entidades ou representações sindicais, tendo inclusive recebido o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) na semana passada e o fará quantas vezes forem necessárias, desde que o respeito às normas de boa convivência ocorra.
Lamentavelmente, observamos, mais uma vez, que pessoas com interesses diversos se infiltraram na manifestação para provocar tumulto. A Prefeitura registra ainda seu repúdio diante de atitudes ofensivas aos servidores públicos, que em seu estrito dever de cumprir o ordenamento social e evitar as aglomerações que ensejam riscos à contaminação pela Covid-19 tentaram conter a multidão.
Apelamos para o bom senso da categoria, lembrando que não será através de ofensas ou ameaças a servidores públicos que teremos avanço no diálogo.
Reiteramos nosso compromisso de cuidar das pessoas, preservando a vida e os direitos mais elementares, desde que sejam buscadas com respeito às normas legais e ao ordenamento jurídico nacional.
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