Fagner anuncia novo álbum e elogia Anitta e Ferrugem: ‘Música boa não tem estilo’

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 31/07/2018 22:12

 

Cantor se apresenta neste sábado (4) nos Espaço das Américas

Foto: autor desconhecido.

Em 1968, Fagner participou do IV Festival de Música Popular do Ceará, onde ganhou o prêmio de Melhor Intérprete. Ainda assim, Fagner acha exagero quando é questionado sobre seus 50 anos de carreira. “Acho que são 45 anos. Não me dê mais idade”, brinca o cantor de 68 anos.

Ele também rebate o número de álbuns, mesmo sua equipe tendo compartilhado em sua rede social: “Eu nem acompanho”. Então, não são 75 discos?

“Não soma tudo isso, senão vão me dar mais uns 20 anos de idade. Tem muita coletânea aí também. De disco mesmo, deve ter uns 38, 39”.

E vai ter novo disco?

Até o final do ano, um novo álbum deve ser lançado. Será o primeiro desde 2014, ano em que lançou o disco de inéditas “Pássaros Urbanos” e o projeto “Fagner & Zé Ramalho Ao Vivo”.

“Está demorando, né? Mas tem muita música pronta. O mercado é irregular. Tem muita viagem, muito show. Mas tem já umas parcerias com Zeca Baleiro, Moacyr Luz. Estamos conversando já tem um tempo. Deve ter um disco ainda para esse ano”, adianta Fagner ao G1.

“Casa Comigo” deve aparecer no show que fará em São Paulo, no sábado (4), no Espaço das Américas. A música é composta por Accioly Neto (1950-2000) e nunca foi gravada. Ela estará em um disco tributo para o cantor cearanse.

 

Fagner (Foto: Reprodução/Facebook) Fagner (Foto: Reprodução/Facebook)

Fagner (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Parceria com Zeca Baleiro

Além da novata, o repertório para os palcos traz muitos clássicos do cantor. “Tento tocar ao máximo o que as pessoas pedem. E cada região busca algo diferente, então o repertório é bem variado. Aí tem umas bem conhecidas, como ‘Asa Partida’, ‘Retrovisor’ e tantas outas que vão ficando”.

O novo álbum vai ter parcerias com Zeca Baleiro e Moacyr Luz, com quem já havia colaborado. Mas será que toparia cantar com artistas de estilos como funk ou sertanejo?

“Não tenho nada contra. Já gravei bastante com sertanejo. Zezé Di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó. No ano passado, gravamos uma música bem legal com o Ricardo Barbosa. A música boa não tem estilo. Então depende da música, não do estilo”.

Ferrugem e Anitta

Fagner está com ouvido aberto para novidades. “Tem sempre gente legal fazendo alguma coisa. Tem muito lixo também, coisa descartável. E hoje o descartável se apresenta mais rápido, porque as pessoas têm necessidade de aparecer mais rápido. Ficam replicando, copiando. Aparece uma moda, vem logo dez iguais”.

E o que chamou a atenção do cantor nos últimos tempos? “Esses dias ouvi um branquinho cantando…”, diz antes de confirmar o nome do cantor Ferrugem.

 

“Muito legal. Vi no Serginho [Groisman], chamou minha atenção. Canta muito lindo e tem um talento muito bacana”.

Mas Fagner não destaca apenas a parte musical dos artistas.

“Tenho me surpreendido com a qualidade humana de muito artistas”, afirma ele, para em seguida citar Anitta. “Vi uma entrevista dela muito bacana. A televisão mascara muito. Então quando as pessoas têm a oportunidade de se manifestar, é legal também”.

“É importante ver como estão lidando com a carreira, o público, o ego, o sucesso. Na nossa época, não tinha muito isso. Hoje a pessoa consegue se manifestar melhor”.

 

Fagner (Foto: Reprodução/Facebook) Fagner (Foto: Reprodução/Facebook)

Fagner (Foto: Reprodução/Facebook)

No futebol, só uns minutinhos

Além de músico, Fagner tem também ligação com o futebol. Ele sempre afirmou que seria jogador, caso não fosse cantor.

Amigo de Zico e Pelé, Fagner já afirmou que sua vida foi muito mais ligada ao futebol do que ao ambiente musical. Mas as peladas ficaram para trás.

“Estou bem parado. Tenho problema de joelho, a idade pesa… Então, continuo fazendo minhas caminhadas, mas raramente consigo participar de alguns minutos de uma partida”.

Se não está ativo em campo, está como torcedor. E como muitos os que acompanharam os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo, ele se disse frustrado com o resultado.

 

“Acho que poderia ter ido mais à frente. O time desandou um pouquinho. Tinha qualidade pra isso, um time forte. Fiquei um pouco frustrado, mas acontece”.

Fagner em São Paulo

  • Onde: Espaço das Américas – Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo
  • Quando: Sábado (4/8)
  • Ingressos: de R$ 60 a R$ 280

G1



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