Com 2 de Marcos Jr, Fluminense atropela reservas do Flamengo e goleia por 4 a 0

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 25/02/2018 12:27

 

Após um ano e meio de jejum, o Fluminense voltou a vencer um clássico contra o Flamengo. Foi na tarde deste sábado, na Arena Pantanal, pela 2ª rodada da Taça Guanabara. E não foi uma vitória comum. Uma goleada por 4 a 0 sobre o rival (vídeo acima).

E quando o técnico Abel Braga foi questionado sobre o fato de o Rubro-Negro ter levado para Cuiabá um time misto (muitos titulares foram poupados para a Libertadores), rebateu e disse que não se pode tirar os méritos do incontestável triunfo tricolor.

- A única coisa que mudaria se nós tivéssemos perdido é que vocês diriam “perdeu para um time alternativo”. Não tem nada de time alternativo. Não venham tirar o valor do adversário não. Ali tem seis jogadores que já foram titulares. Diego Alves e Cuellar são titulares, tem o Vinicius... Trauco, Romulo e Vizeu já foram... Hoje tem que se valorizar o que o Fluminense fez em campo. Sem historinha.

Abel Braga durante goleada tricolor na Arena Pantanal (Foto: Lucas Merçon / Fluminense) Abel Braga durante goleada tricolor na Arena Pantanal (Foto: Lucas Merçon / Fluminense)
Abel Braga durante goleada tricolor na Arena Pantanal (Foto: Lucas Merçon / Fluminense)
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Para Abelão, com atuação desta tarde, o Tricolor sairia vencedor mesmo se tivesse jogado contra um Flamengo com força máxima:

- Vamos valorizar aquele que entrou em campo e jogou melhor. Não vamos desvalorizar uma atuação que foi muito bem feita. Hoje, creio, que independentemente de quem estivesse lá, o Fluminense sairia vitorioso, porque fez um grande jogo. Temos que ter humildade para reconhecer isso. Não importa quem estava do lado de lá. É uma equipe, um clube, uma camisa – você viu o estádio – que tem um peso muito grande. E que nós não vencíamos há quase dois anos.

Abel também lembrou que, no ano passado, quando levou um time reserva para um clássico contra o Flamengo, pela mesma Taça Rio, quase saiu vencedor:

- Quando eu tive que botar um time suplente no ano passado, lá em Cariacica, o Flamengo empatou na última bola do jogo, com o Arão. Aqui é Fluminense - disse Abel.
O Fluminense não vencia o Flamengo desde junho de 2016. No ano passado, foram oito clássicos entre os arquirrivais e nenhuma vitória tricolor. Por isso, Abel deu grande valor ao triunfo em Cuiabá.

- Tem uma série de complexidades em um Fla-Flu. A primeira é que não ganhávamos deles há dois anos. Vínhamos fazendo grandes jogos e eles sempre empatando, virando. Mas hoje foi uma vitória incontestável. Às vezes, um placar elástico pode ser exagerado. Mas não foi. Estivemos muito mais perto de aumentar do que de sofrer gol.

O Tricolor abriu o placar no primeiro minuto de jogo (Marcos Junior), fez o segundo aos 17 (Pedro) e ampliou aos 42 (Gilberto). Marcos Junior, de novo, fechou a goleada aos 10 minutos da etapa final. O treinador acredita que, além da competência, o Flu contou com a sorte em Cuiabá.

Confira mais aspas de Abel:
Análise da partida
Isso faz a confiança aumentar. Fizemos um grande jogo. Tivemos sorte também. Fizemos dois gols no ínicio de cada tempo (na verdade, o terceiro gol foi no fim da primeira etapa), isso faz o adversário sair.

Time ganhando forma
Estamos conseguindo fazer o que nos propusemos: primeiro montar atrás para depois trabalhar a frente. Nossa transição está muito boa.

Bom momento
Mas não vencemos nada ainda. Chegamos mais próximos. Vencemos um clássico. O Botafogo (rival no grupo C) terá dois pela frente ainda. Mas estamos contentes

Sem provocações no voo de volta
Maior preocupação que eu tive para passar para meus jogadores foi: temos que estar felizes e eufóricos, porque temos que estar orgulhosos da atuação que tivemos. Mas chegamos com Fla e voltaremos com Fla no mesmo voo. Alertei meus jogadores que a euforia e a brincadeira não pode existir nesse voo de volta. Porque se fosse o contrário, nós também exigiríamos respeito. E nós teremos esse respeito pela equipe do Flamengo. Hoje foi um dia ruim para eles, um dia muito bom para nós.

Esquema com três zagueiros
No último jogo do ano passado já jogamos dessa forma. O Léo fazia um falso terceiro zagueiro. E nós gostamos. E disse naquele jogo que esse ano jogaríamos dessa forma, pelas características dos jogadores e pelos números dos gols sofridos. E hoje, foi o oitavo gol desta equipe, que sofreu apenas um gol.

Eu queria fazer algo diferente esse ano. Está tudo na mesmice. Já que não temos um super plantel, super craques, estamos fazendo algo diferente em nossa simplicidade. É um time que vem jogando bem, tanto no ataque, quanto na saída de bola.

Renato Chaves
Todo jogador em algum momento erra um passe, erra um gol. Mas hoje, se teve um jogador que não errou absolutamente nada, foi o Renato Chaves.



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