Dorival mexe no São Paulo, time bate CRB na Copa do Brasil e alivia pressão

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 01/03/2018 00:29

 Pressionado no cargo, Dorival Júnior havia planejado apenas uma modificação no São Paulo, mas acabou fazendo uma segunda minutos antes de a partida contra o CRB iniciar no estádio do Morumbi, em São Paulo. E deu certo. O time venceu a equipe alagoana por 2 a 0 no primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil e aliviou o clima contrário.

As mudanças foram a entrada de Brenner no lugar de Diego Souza, que ficou no banco de reservas, e de Jean no lugar de Sidão, qu acusou dores no músculo adutor da coxa direita durante o aquecimento dos jogadores antes de a partida iniciar. Foi a estreia do camisa 1.

Assim, Dorival armou o setor ofensivo do São Paulo com Marcos Guilherme e Valdívia pelas pontas (inclusive revezando de lado), Cueva na armação (mas às vezes caindo pelo lado esquerdo do ataque) e Brenner como centroavante. O que se viu foi um time com mais velocidade e mais alternativas de jogadas.

Apesar de Cueva ter perdido um pênalti aos 8 minutos, o São Paulo terminou o primeiro tempo com o placar de 2 a 0.

Valdívia marcou o primeiro aos 34, após aproveitar um passe rasteiro de Brenner vindo do lado direito. Aos 41, Militão tabelou com Cueva e fez o segundo, finalizando na saída do goleiro João Carlos, do CRB.

O placar conquistado na noite desta quarta-feira dá ao São Paulo uma vantagem significativa para o duelo de volta, no próximo 14 de março, em Maceió. Poderá perder por até um gol de diferença que avançará para a quarta fase do torneio.

Vale lembrar que neste ano o torneio da Copa do Brasil não tem mais como critério de desempate o número de tentos marcados como visitante.

Antes da Copa do Brasil, o São Paulo enfrentará o Linense no próximo domingo, em Lins, pela décima rodada do Campeonato Paulista.

VANTAGEM NO PLACAR

A escalação de Brenner no lugar de Diego Souza deu ao time do São Paulo algo que faltava nos jogos anteriores: velocidade.

O time envolveu a marcação do CRB e confundiu os defensores rivais fazendo jogadas pela direita e pela esquerda. O início de jogo foi tão promissor que Hudson sofreu um pênalti aos 7 minutos, ao ser derrubado dentro da área pelo volante Feijão. Contudo, na cobrança, Cueva bateu para fora.

O São Paulo prosseguiu fazendo boas jogadas, mas sem tanto capricho nas finalizações.

O ritmo da partida caiu um pouco a partir dos 15 minutos e ficou assim até completar 30, o que deixou alguns torcedores irritados. O time percebeu e reacendeu. Voltou a se organizar, a usar a velocidade e foi assim que construiu a vantagem no placar.

Aos 34, o São Paulo abriu o marcador. Brenner recebeu a bola na ponta direita, foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola desviou em um defensor do CRB, mas sobrou para Valdívia, que finalizou rasteiro de pé direito, sem chance para o goleiro João Carlos.

Aos 41, o time tricolor ampliou com Militão finalizando na saída do goleiro do CRB. A jogada foi perfeita. o goleiro Jean deu um lançamento para o ataque. O lateral direito recebeu, passou para Cueva e recebeu a bola de volta na área. Dorival vibrou muito com a jogada.

RITMO LENTO

Dorival não mexeu na equipe na volta do intervalo. Apostou no que estava funcionando. E quase foi premiado. Aos 7, o São Paulo teve uma falta para cobrar na intermediária. Cueva fez a cobrança e acertou o travessão.

 

Aos 19, o São Paulo fez outra boa jogada no ataque. Petros avançou pela direita, tocou para Brenner, que "abriu" as pernas para a bola passar e chegar até Valdívia. Ele finalizou com estilo e a bola passou próxima ao ângulo esquerdo da meta defendida pelo CRB.

Com uma nova queda de ritmo da equipe, Dorival promoveu a primeira mudança aos 25 minutos. Tirou Marcos Guilherme e colocou Nenê. Não funcionou. Além de o time perder a força ofensiva, o CRB criou duas boas chances para diminuir o placar.

Aos 30, Dorival mexeu de novo. Tirou Brenner e colocou Diego Souza. A evolução novamente foi pequena.

O time tricolor não conseguiu ser perigoso no ataque. Tanto que, aos 36, Dorival tirou Cueva e colocou Paulinho, um jogador de velocidade, em nova tentativa de ajustar o setor ofensivo.

Nos minutos finais, o São Paulo voltou a criar, mas não marcou o terceiro gol, que daria maior tranquiliade.



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