Advogado Rui Galdino contesta versão do Grupo Gaspar e diz ser liquidante do Hotel Tambaú; veja documentos

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 08/05/2021 15:43
Rui Galdino afirma ser o liquidante do Hotel Tambaú (Montagem: WSCOM)
Rui Galdino afirma ser o liquidante do Hotel Tambaú (Montagem: WSCOM)

 O advogado Rui Galdino entrou em contato com a Redação do Portal, neste sábado (8), para contestar a versão do empresário Ruy Gaspar, diretor do Grupo AG Hóteis e Turismo S/A, que revelou a aquisição do Hotel Tambaú, em leilão recente. Galdino afirma ser o verdadeiro arrematante do tradicional empreendimento hoteleiro de João Pessoa, com lance para compra apresentado no valor de R$ 40.400.000,00 (quarenta milhões e quatrocentos). Ele ainda enviou comprovante de depósito caução, de R$ 200 mil, e diz ter decisão liminar da Justiça a seu favor para conclusão do negócio.

De acordo com Rui Galdino, o empresário Ruy Gaspar tem ‘tumultuado’ o processo de leilão do Hotel Tambaú. Segundo o advogado, o Grupo AG chegou a “desistir do processo de arrematação”, porém, apresentou lance oculto “intempestivo”, no valor de R$ 40.600.000,00 (quarenta milhões e seiscentos), fora do prazo, e sem a comprovação do depósito caução, cuja exigência era obrigatória para os participantes do leilão, conforme previsto em edital.

Comprovante de depósito caução, no valor de R$ 200 mil, apresentado por Rui Galdino (Arquivo pessoal)

“Com efeito, no mínimo pode se dizer que está nebulosa a maneira como foi conduzido o leilão. Não se pode aceitar de forma alguma um lance realizado fora do horário estipulado para encerramento do leilão e quase cinco minutos após o cronômetro ter dado por encerrado o tempo hábil para recepção de lances eletrônico”, diz trecho de peça jurídica protocolizada pelos advogados de Rui Galdino, endereçado ao Gabinete da Desembargadora Conceição Aparecida Mousnier, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, relatora do Agravo de Instrumento nº 0012646-08.2021.8.19.0000, que trata sobre a disputa. (CLIQUE AQUI para acessar).

“Como se não bastasse a INTEMPESTIVIDADE do lance, ainda paira sobre o suposto arrematante a possibilidade ou não de participar do leilão, pois após inúmeros pedidos até a presente data não apresentou a CAUÇÃO, obrigatória para todos os participantes”, complementa.

LANCE PARCELADO

Ainda segundo Rui Galdino, o lance apresentado pelo Grupo Gaspar foi apresentado na modalidade “à vista”, porém, em sua manifestação destaca que o pagamento foi parcelado em 80 vezes, o que fere o edital do leilão.

“Causa espanto que o Leiloeiro e o parecer do MP [Ministério Público] alardeiem que o sistema não é passível de falha, pois testado pela Corregedoria. E logo depois alegam o lance foi parcelado e por falha do sistema contou como à vista. Vale ressaltar o Agravante não apontou falha no sistema, mas na condução do procedimento. Na aceitação de lance após o horário”, pontua.

Por fim, o advogado requer na Justiça a intimação do Leiloeiro responsável pela negociação para comprovar a caução realizada pelo grupo AG Hotéis e Turismo S/A. “Sem essa sequer poderia ter participado do leilão”, conclui Riu Galdino.

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Roberto Noticia - Jornalista - DRT 4511/88

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