Em delação, Livânia Farias confirma pagamento de propina a irmão de Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro e Laura Farias

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 05/09/2019 11:22
Livânia Farias, na qual regal detalhes do pagamento de propina para Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro e Laura Farias, no episódio em que um carro foi apreendido, em 30 de junho de 2011, na entrada de João Pesso
Livânia Farias, na qual regal detalhes do pagamento de propina para Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro e Laura Farias, no episódio em que um carro foi apreendido, em 30 de junho de 2011, na entrada de João Pesso

 Denúncia oferecida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), traz detalhes da delação da ex-secretária de Administração, Livânia Farias, na qual regal detalhes do pagamento de propina para Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Gilberto Carneiro e Laura Farias, no episódio em que um carro foi apreendido, em 30 de junho de 2011, na entrada de João Pessoa vindo de Recife, com R$ 81 mil.

 

Com a quantia foi apreendida anotações com as iniciais dos acusados, revelado pelas investigações que os valores seriam para pagamento de propina a G – Gilberto Carneiro – R$ 28 mil; Livânia Farias – L – R$ 10mil; Coriolano Coutinho – C – R$ 39 mil e Laura Farias -Dra Laura – R$ 4 mil.  

O esquema Criminoso

Segundo denuncia do Gaeco, a quantia era parte da propina paga desde 2009, aos acusados, pelo escritório de Advocacia Bernardino Vidal, que foi contratado por Gilberto Carneiro e Livânia Farias, com objetivo de “recuperar créditos tributários”, através do escritório de advocacia citado, onde os acusados enriqueceram ilicitamente, às custas da Prefeitura de João Pessoa, ocasionando dano superior a R$ 49 milhões. Gilberto Carneiro era procurador-geral do município e secretário de Administração, Livânia Farias, também foi secretária de Administração, substituída posteriormente, por Laura Farias, que integrou a organização criminosa (Orcrim). Já Coriolano Coutinho era superintendente da Emlur.

Coriolando, apesar de comandar a Emlur, segundo a denúncia, recebia propina das mãos de Bernardino Vidal, proprietário do escritório de advocacia, no esquema que ficou conhecido como “mensalão do PSB”. Ainda de acordo com o Gaeco, Cori tinha conhecimento de todo esquema criminoso desde a origem e aderiu, voluntariamente. Segundo as investigações, todas as denúncias, fruto da colaboração de Livânia Farias, foram confirmadas através de documentos e depósitos bancários.

 

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Da Redação com Roberto Noticia  - DRT 4511/88

 



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