Fabiano Gomes tem mais um recurso negado na Justiça e segue preso no PB1

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 11/09/2018 21:08

 O radialista Fabiano Gomes, que está preso desde o dia 22 de agosto, somou mais uma derrota na Justiça. O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido de reconsideração movido pela defesa em um habeas corpus. Com isso, a prisão preventiva de Gomes segue mantida. A decisão foi tomada na segunda-feira (10).

Investigado na Operação Xeque-Mate, que desarticulou um esquema de corrupção na administração pública de Cabedelo, Fabiano Gomes. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) o acusa de ter intermediado a compra do mandato do prefeito Luceninha, que garantiu a posse de Leto Viana, uma espécie de ponto de partida de todo o esquema. Ele foi preso por descumprimento da medida cautelar de comparecimento mensal em juízo.

A nova decisão de Félix Fischer só vai ser publicada na quarta-feira (12). Ela é o terceiro revés que Fabiano sofre desde que foi preso. No dia 3 de setembro, o mesmo ministro do STJ negou uma liminar no habeas corpus impetrado pelos advogados. Um dia depois, o relator da Operação Xeque-Mate no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), desembargador João Benedito da Silva, rejeitou um pedido de reconsideração da prisão preventiva.

A defesa de Fabiano Gomes não quis falar sobre o assunto.

Fabiano Gomes está preso na Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1, em João Pessoa, a mesma que foi atacada na madrugada de segunda-feira (10). Noventa e dois detentos fugiram durante a ação criminosa.

Xeque-Mate

O radialista teve a prisão preventiva decretada por descumprir uma das medidas cautelares impostas na decisão decorrente da deflagração da 2ª fase da Operação Xeque-mate, no dia 13 de julho de 2018. A medida descumprida foi a de comparecimento periódico em Juízo, entre os dias 1º e 10 de cada mês, para informar e justificar suas atividades. Fabiano Gomes está detido no Complexo Prisional de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, o PB1.

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A Operação Xeque-mate foi deflagrada no dia 3 de abril de 2018 pelo Departamento de Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público do Estado da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). A investigação concluiu pela existência de uma organização criminosa na qual agentes políticos e servidores públicos do município de Cabedelo estariam envolvidos.O esquema funcionava na prefeitura e na Câmara Municipal da cidade.

Fonte: Jornal da Paraíba



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