Estados Unidos lançam mísseis contra base aérea da Síria e matam pelo menos nove pessoas

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 07/04/2017 21:11

 Nove civis, incluindo quatro crianças, foram mortos pelo ataque de mísseis dos Estados Unidos contra uma base área síria perto da cidade de Homs nesta sexta-feira (7), afirmou a agência de notícias estatal da Síria.

Segundo a Sana, os civis foram mortos em vilarejos perto da base aérea. De acordo com a agência, mais sete pessoas ficaram feridas e casas na região foram severamente danificadas.

Mais cedo, o governador de Homs, Talal Barazi, disse que sete pessoas haviam morrido no ataque. Não ficou imediatamente claro se esses eram números separados de mortes.

Ataque contra Assad

Os Estados Unidos deram início a uma série de bombardeios na noite desta quinta-feira (6) contra o regime de Bashar al-Bashar na Síria. A ofensiva foi uma retaliação ao ataque com armas químicas realizado na terça-feira (4) contra civis atribuído às tropas do ditador Bashar Assad — o governo sírio nega ter utilizado armas químicas na ocasião.

Este foi o primeiro ataque direto norte-americano contra o governo de Assad desde que começou a guerra civil no país.

A ofensiva norte-americana disparou 59 mísseis em cerca de um minuto. Ainda não há informações oficiais de feridos ou se outros locais foram atacados pelos mísseis que partiram de navios posicionados no Mar Meditarrâneo.

 

 

Em pronunciamento, o presidente americano, Donald Trump, disse que ordenou a operação e acrescentou que, apesar da negativa de Assad, não há dúvidas de que o governo sírio utilizou armas químicas.

“É interesse vital da segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e impedir a disseminação e o uso de armas químicas”, disse Trump. "Não pode haver dúvida de que a Síria usou armas químicas proibidas, violou suas obrigações sob a convenção de armas químicas e ignorou os alertas do Conselho de Segurança da ONU."

Os mísseis Tomahawk foram lançados em direção à província de Homs, de onde os Estados Unidos entenderam que partiu o 
bombardeio com armas químicas da última terça-feira. Naquela oportunidade, dezenas de pessoas, incluindo crianças, morreram.

O ataque havia ocorrido uma semana após o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, e a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, terem dito que o foco do país na Síria era conter os militantes do Estado Islâmico, e não retirar Assad do poder.

Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores da França afirmou que o suposto ataque com armas químicas era uma forma de testar o governo Trump e instou Washington a esclarecer sua posição sobre Assad.


Reuters

 



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