‘Explosão e tiro, muito tiro’, diz moradora sobre ataque a Caixa em Jaguaribe

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 27/02/2018 22:14

 “Na segunda explosão peguei meu filho de quatro anos, minha filha de 17 e nos trancamos no quarto”. Esse é um dos depoimentos de moradores próximos à agência da Caixa Econômica Federal destruída por um grupo de pelo menos dez bandidos na madrugada desta terça-feira (27), no bairro de Jaguaribe, Zona Oeste de João Pessoa.

O depoimento foi concedido durante entrevista à TV Correio. A moradora contou que percebeu a ação dos bandidos antes que eles conseguissem entrar na agência.

“Eu acordei umas 3h. Acordei com um pessoal conversando e os cachorros latindo, aí um (bandido) disse “por aqui, por aqui” e o outro “não, vamos pela frente”. Escutei a primeira explosão. Na segunda explosão peguei meu filho de quatro anos, minha filha de dezessete e nos trancamos no quarto. Aí começou uma rajada de tiros, que não entendi o que era. Todo mundo ficou muito nervoso. Era muita gente (bandidos conversando). Liguei para a polícia e só mandavam aguardar. Depois quando consegui falar com a polícia, falaram que os policiais estavam no local”, relatou à moradora.

Outros moradores também contaram que ouviram tiros e as explosões e que se sentiram acuados com a ação dos bandidos.

“Eu moro aqui próximo e por volta das 3h acordamos com uma rajada de uns seis a sete tiros”, disse um morador. “Ninguém dormiu mais. Foi uma explosão e depois tiro, muito tiro. Susto grande demais”, contou uma mulher que mora próximo à agência.

O crime

O ataque aconteceu por volta das 2h30. Equipamentos e estrutura do prédio foram bastante danificados pela explosão. A Polícia Federal deve investigar os suspeitos, bem como fazer o levantamento de prejuízos financeiros.

Por conta do ataque ao banco, tráfego de veículos e ônibus foram desviados por agentes da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob).

A Polícia Militar divulgou que apreendeu dois carros que teriam sido usados pelos bandidos. Um dos carros, um Honda City, estava próximo ao prédio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que fica no mesmo bairro. Dentro do veículo, os policiais encontraram a arma, cilindros, explosivo e outros materiais usados na ação. O outro veículo, um Fiat Strada, estava na Rua Ademar Cabral de Medeiros, com vários compartimentos sujos de pó químico.

 
 


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