Morte de tenente não tem relação com fuga em massa do PB1

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 11/09/2018 20:49

 

Quem matou o tenente Erivaldo Moneta da Silva? Essa é a pergunta que familiares da vítima e a sociedade ainda fazem um dia após a morte do policial militar, que foi baleado na madrugada dessa segunda-feira (10) em frente à Academia de Polícia Civil da Paraíba (Acadepol). A resposta pode surgir nos próximos dias através de laudo pericial. Segundo a Secretaria de Segurança da Paraíba, a morte dele não tem relação com os ataques da fuga em massa do PB1. Essa hipótese foi levantada pelas autoridades logo após ele ter sido baleado.

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Ainda na madrugada da segunda, logo após o caso do Presídio PB1, houve informações de que a Acadepol teria sido atacada pelos mesmos bandidos e que, ao tentar revidar os supostos disparos enquanto estava dentro da Academia, o tenente havia sido baleado na cabeça.

Porém, a relação entre a morte do tenente e o suposto ataque a Acadepol foi negada nesta terça-feira (11) pelo secretario de Segurança e Defesa Social da Paraíba, Cláudio Lima, à Rede Correio Sat, que revelou uma investigação para apurar a morte do policial.

Com isso, o Portal Correio foi até a Acadepol para saber informações com funcionários do que ocorreu em frente ao local na madrugada da segunda, mas, conforme seguranças da guarita, nenhum diretor da Academia estava presente e os policiais em serviço nesta terça (11) não haviam presenciado o fato e, portanto, não poderiam falar.

Um funcionário do local relatou o que sabia. “A gente não sabe de muita coisa, mas o que posso dizer é que o tenente estava de carro, passou aqui na frente da Acadepol e sofreu um tiro, batendo com o veículo em um poste ali na frente. Inclusive o poste anterior foi quebrado e a Energia colocou hoje esse novo”, disse o funcionário.

No local do ocorrido com o tenente há pelo menos cinco marcas de tiro: uma na parede um pouco abaixo da guarita da Acadepol, três no portão de uma casa que fica em frente à Academia e uma no portão de um mercadinho em frente à Acadepol.

Laudo e câmeras podem ajudar a esclarecer o crime

Além do laudo, imagens de câmeras de segurança que ficam na guarita da Acadepol também podem ajudar a elucidar o assassinato do tenente Erivaldo Moneta. Mas, por enquanto, resta aos familiares do tenente aguardarem.

“Nós achamos isso mesmo, não tem relação da ação dos criminosos do presídio com o que aconteceu em frente à Acadepol [morte do policial]. Esses dados serão precisamente informados após o laudo pericial. A investigação não foi fechada, mas o inquérito vai ser bastante esclarecedor. Temos a lamentar que perdemos um grande policial que vai fazer falta à sociedade”, afirmou o secretário Cláudio Lima durante entrevista concedida à repórter Sandra Macedo, da Rede Correio Sat.



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