Chapa majoritária: governista defende Lucélio para vice de Azevêdo, com Lira e Veneziano no Senado

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 09/04/2018 22:03

 O deputado estadual João Gonçalves (Podemos) defendeu, nesta segunda-feira (9), a união das siglas partidárias “em favor da Paraíba”, citando, inclusive, o entendimento entre grupos de oposição com situação. Pragmático, ele disse que, passado o período da janela partidária, “abriram-se portas para se conversar”. Na sua lógica, João Azevêdo (PSB), candidato ao Governo do Estado, poderia compor a chapa majoritária com Lucélio Cartaxo (PV). Já no Senado, o guarda-chuva político se estenderia a um acordo que contemplasse o senador Raimundo Lira (PSD), que disputa a reeleição, e o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB).

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“Eu formataria o seguinte: João Pessoa e toda a grande regional com João Azevedo governador. Lucélio, vice. Veneziano candidato a senador, e na outra vaga Raimundo Lira. Dessa forma, todas as regiões da Paraíba seriam contempladas, e, com isso, seria configurado um esforço concentrado para que o Estado pudesse crescer ainda mais. Lembrando que Ricardo Coutinho tem sido exemplo nacional enquanto gestor público”.

Sobre a consolidação do nome de João Azevêdo na disputa pelo governo, João Gonçalves apontou erros estratégicos no campo oposicionista, quando tratou ele como “portfólio”. “João sempre foi o candidato e a oposição não conseguiu se encontrar. Mexeram nos partidos, mas não tiveram êxito. Eles achavam que o prefeito de João Pessoa (Luciano Cartaxo) e o prefeito de Campina Grande (Romero Rodrigues), que tinham um potencial de disputa, se convenceriam a deixar suas prefeituras, mas isso não aconteceu. E agora? Quem vai?”, indagou.

Segundo ele, a oposição está fragilizada e não dispõe de tempo necessário para apontar nomes que tenham pré-requisitos necessários para conduzir uma gestão estadual, citando o conhecimento administrativo como ferramenta principal para uma boa administração. Mais uma vez João Gonçalves citou os nomes de Romero Rodrigues e Luciano Cartaxo como os que poderiam ter a experiência necessária para figurar “como fortes nomes à postulação do Governo do Estado, mas isso não aconteceu”, observou.



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