MP Eleitoral vê irregularidades e Justiça pode cassar prefeita de Bayeux

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 24/02/2021 14:32

 Tramitam no Ministério Público Eleitoral de Bayeux três ações de investigação que pedem a cassação da prefeita Luciene Melo, e podem levá-la a perder o mandato. Doação de cestas básicas, facilitação de consultas médicas para aliados e aumento injustificado da folha de pessoal no período eleitoral, são as acusações.

 

De acordo com promotor de Justiça, Demetrius Castor, a gestora teria usado abertamente da máquina pública para desequilibrar o pleito. “O Ministério Público Eleitoral de Bayeux, na minha pessoa, impetrou três ações de investigação judicial eleitoral contra a prefeita por captação ilícita de sufrágio ao ver de Ministério Público. Uma referente a doação de cestas básicas, outra a consultas médicas no período de campanha eleitoral, que, coincidência ou não, foi só no período de campanha e agora parou, não sei por qual motivo e a outra foi o aumento injustificado da folha de pagamento no tocante aos codificados”, disse.

 

O promotor lembrou que a prefeita estava à época, eleita de forma indireta pela Câmara dos Vereadores e “estava com a máquina administrativa na mão”. “Foi uma coisa gritante, ao ver do Ministério Público, captação ilícita gritante e impetrei uma ação. Está para que a justiça apure e diga se houve ou não a irregularidade na eleição de novembro passado”, contou.

 

De acordo com o promotor, as provas são robustas ao ver do Ministério Público, principalmente em relação ao aumento da folha. “Contra fatos não há argumentos, basta acessar o Sagres e ver o aumento injustificado na folha. Em dezembro foram demitidos mais de 500 comissionados, dando a entender que foi para angariar votos e conseguir a vitória no pleito, como aconteceu”, afirmou.

 

 

Castor afirmou que as investigações ainda estão no primeiro grau e está sendo apurado. “Já houve duas audiência referentes às cestas básicas e às consultas, e a outra da folha está correndo o prazo para apresentar documentação. Se houver recurso vai para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”, completou.

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 Roberto Noticia - Jornalista - DRT 4511/88



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