O parlamentar avalia que ainda há tempo de construir um consenso político para incluir estados e municípios na matéria quando ela chegar ao Senado.

Para ele, se os governadores, que são os principais representantes e as Assembleias se posicionarem, teria como fazer uma reforma dos estados e municípios. Ele lamentou que essa não foi a posição que os governadores adotaram, mas que agora eles “terão uma segunda chance”.

“Se houver essa defesa, a gente tem como construir esse consenso político. Se não houver, não tem como descumprir o comando funcional e técnico de que quem regulamenta a previdência estadual é o Governo do Estado”, argumentou.

O tucano afirmou ainda que Brasília não pode definir sobre as questões previdenciárias estaduais, pois o governo do Estado quem tem decisão de organizar a carreira dos servidores estaduais.

Pedro considera que é necessário fazer um ajuste fiscal no Estado, lembrou que muitas unidades da federação já passam dificuldades financeiras para pagar os servidores e aposentados e citou os casos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e até o Rio Grande do Norte. “Os estados estão quebrados. Então, na minha compreensão, é necessário fazer ajustes”, finalizou.