PRONUNCIAMENTO - Bolsonaro cita OMS, defende trabalho e pede união contra Covid-19

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 31/03/2020 22:54
Pronunciamento do Presidente da República, Jair Bolsonaro em Rede Nacional de Rádio e Televisão. Foto: Isac Nóbrega/PR
Pronunciamento do Presidente da República, Jair Bolsonaro em Rede Nacional de Rádio e Televisão. Foto: Isac Nóbrega/PR

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu, na noite desta terça-feira (31), “união” entre poderes para combater o novo coronavírus no Brasil. “Precisamos de um grande pacto pela vida, com parlamento, judiciário, governadores, prefeitos e sociedade”, disse.

Durante a fala, Bolsonaro voltou a distorcer o que foi dito ontem pelo diretor-geral da Organização  Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, afirmando que ele teria dito que os “trabalhadores informais” teriam que trabalhar, para defender o fim do isolamento social.

“Não me valho dessas palavras para negar as medidas, mas para mostrar que temos que pensar nas vidas mais vulneráveis. O que será do camelô? Do ambulante, do vendedor de churrasquinho, do caminhoneiro e dos autônomos?”, questionou.

“Pessoas sem fonte de renda regular ou sem qualquer reserva financeira merecem políticas sociais que garantam a dignidade e permitam que elas cumpram as medidas de saúde pública para a Covid-19 recomendadas pelas autoridades nacionais de saúde e pela OMS. Eu cresci pobre e entendo essa realidade. Convoco os países a desenvolverem políticas que forneçam proteção econômica às pessoas que não possam receber ou trabalhar devido à pandemia da covid-19. Solidariedade”, disse hoje o diretor-geral da OMS em contestação ao que foi dito por Bolsonaro.

Durante o pronunciamento, o presidente defendeu que é necessário “salvar vidas”, mas manter os postos de trabalho para evitar que “a fome e violência” possam vir a causar novas mortes. Ele destacou ainda que pediu ao ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que viabilizasse as medidas necessárias no país e lembrou que o Governo Federal disponibilizou recursos para que Estados e Municípios possam desenvolver ações.

E concluiu dizendo que: “O efeito colateral não pode ser maior que a doença. Temos que preparar o Brasil para sua retomada, mobilizar todos os recursos. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os profissionais de saúde, caminhoneiro e outros trabalhadores que estão mantendo o país funcionando”.

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Roberto Noticia  -  Jornalista -  DRT 4511/88



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