Laudo aponta infecção generalizada em jovem que morreu no Cândida Vargas em João Pessoa

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 04/05/2017 21:20

 Rammom Monte / 04 de maio de 2017

Foto: Divulgação
 
 
A Polícia Civil divulgou o laudo da adolescente de 15 anos que morreu há cerca de dois meses Instituto Cândida Vargas (ICV), em João Pessoa, por complicações na hora do parto. De acordo com a delegada Joana D’arc, da Delegacia de Infância e Juventude, a causa-mortis foi septicemia, ou seja, infecção generalizada.

Ainda de acordo com a delegada, existem várias queixas por parte da mãe da adolescente, como atendimento, omissão, resto de parto, entre outras coisas. Ela afirmou ainda que vai começar a ouvir também os profissionais que fizeram atendimento à adolescente, quem efetuou o parto para poder concluir o inquérito.

Por fim, a delegada afirmou que o hospital vai ser acionado. Ela disse que estava aguardando a chegada do laudo para possa se posicionar.

“Preciso saber que direção tomar agora, ouvi a mãe, ela fez muitas queixas, mas é a mãe  da vitima, eu não posso só me basear no que ela disse, tenho que ouvir testemunhas, profissionais, estudar o prontuário dela, que é muito grande, tenho que fazer uma serie de estudos neste procedimento para fechar com uma conclusão correta. Se houve a omissão como a mãe dela fala, disse que ela pediu socorro várias vezes, se houve, a gente vai responsabilizar alguém de certa forma. Porém eu tenho que ver com muito cuidado porque o medico também não faz milagre, de repente se ela apresentou um quadro infeccioso, que ela não pode conter esta infecção, mas isto eu não posso adiantar, ainda vou ver o procedimento e ouvir os médicos”, finalizou.

A diretora do Instituto Cândida Vargas, Ana Lourdes, afirmou que ainda não recebeu o laudo e só irá se pronunciar após o recebimento do mesmo.

Entenda o caso

A morte da adolescente aconteceu no dia 2 de março, no Instituto Cândida Vargas, o que ocasionou confusão no local. Um grupo ameaçou quebrar o hospital. Conforme registro da Polícia Militar, cerca de 15 pessoas teriam participado da ação. Uma vidraça do hospital foi danificada e a mãe da adolescente estava com um ferimento no braço. Ela foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

“Três viaturas foram ao local e os policiais da Força Tática atuaram na negociação com essas pessoas. A PM explicou que danos provocados ao hospital configurariam crimes e os ânimos foram contidos”, informou a assessoria da Polícia Militar na época.

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Da Redação com Roberto Noticia 


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