Por Redação
- 06/10/2021 22:29
A prisão realmente ocorreu e foi gravada e divulgada por Josh Dawson, marido de Sara, a mulher presa. O vídeo foi gravado e publicado na página de Josh no Facebook, no dia 29 de setembro. E foi ele quem indicou o motivo da abordagem.
Ainda no vídeo, Sara é presa por se recusar a mostrar o comprovante de vacinação, enquanto Dawson insiste que a família está apenas participando de uma atividade pública no Ripley-Huron Community Centre, um centro comunitário na cidade de Ripley, que fica a cerca de três horas a leste de Toronto, capital de Ontario.
Em vez de se preocupar em acalmar as crianças, Josh Dawon segue os agentes, que estão levando Sara para a viatura, dizendo que um mandato não é uma lei. Só depois ele volta para a arena, onde as crianças ficaram sozinhas.
Mais tarde, os policiais afirmaram que avisaram Sara de que se ela não apresentasse o documento, teria que se retirar, pois estaria violando a Lei de Invasão de Propriedade. Os policiais foram chamados pelo gerente do centro comunitário, porque a família entrou no local sem apresentar o comprovante de vacinação e ele não queria que eles ficassem lá, para não expor os demais clientes à Covid.
Em um comentário posterior, respondendo a uma pergunta sobre como Sara estava, Dawson disse: "O destacamento Kincardine da OPP (Policia Provincial de Ontario) levou Sara algemada à Escola Pública de Ripley, emitiu uma multa de C$ 65 alegando invasão de propriedade, a levou de volta à Ripley Arena e disse a ela que ela foi banida do estabelecimento."
A punição foi mais branda do que está previsto na regulamentação local do passaporte sanitário. De acordo com um documento emitido pelo Ministério da Saúde de Ontario, a multa individual num caso destes é de 750 dólares canadenses. Já a Lei de Invasão de Propriedade prevê multa de, no mínimo, dez mil dólares.
Apesar de protestos contra o passaporte sanitário e mesmo contra a vacinação, o Canadá tem 77% de sua população vacinada com uma dose, e cerca de 71% com o ciclo vacinal completo.
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