Pneus de viaturas da PM são rasgados em João Pessoa; a suspeita é que a ação tenha sido uma forma de protesto e secretário diz que atitude "não constrói"

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 05/01/2022 17:56
Foto Reprodução -  Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 Pelo menos sete viaturas da Polícia Militar apareceram com os pneus rasgados nesta quarta-feira (5), em João Pessoa.

Os casos foram registrados nos bairros de Mangabeira, Colinas do Sul e dos Bancários.

dois homens vestidos com roupas escuras e capacetes são os responsáveis por depredar os veículos. Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito foi localizado.

O ato de vandalismo acontece no momento em que alguns militares protestam contra o Governo do Estado.

A suspeita é que a ação tenha sido uma forma de protesto, por parte dos agentes de segurança, por não concordarem com a proposta do Governo do Estado. O secretário da Segurança e da Defesa Social, Jean Nunes, afirmou que receber essa notícia foi uma “surpresa ruim”, pois o Estado e as polícias e bombeiros estão em um momento de negociação. “Estamos debruçados para tentar resolver as questões e nos deparamos com uma informação dessa natureza. Não é a forma de se resolver alguma situação principalmente em meio a um processo já estabelecido”, disse em em entrevista ao programa Tribuna Livre da TV Arapuan.

 

“Peço a colaboração, vejam quantas vezes nós, da Secretaria de Segurança, os recebemos de braços abertos, construindo soluções e mantendo o diálogo”, completou.

Jean Nunes destacou que a Secretaria, juntamente com o governador, tem construído um diálogo e “evitado que, de fato, aconteça o pior”. “Tentamos construir os melhores caminhos, mas uma informação dessa vemos com tristeza. Vamos tratar com as Polícias Militar e Civil para uma apuração clara do dano ao patrimônio público, além do prejuízo à sociedade”, afirmou.

Para o secretário este tipo de protesto é “bastante individual”. “Mostra os individualismos de pessoas que não estão pensando na população, até mesmo em um eventual familiar, que precise de apoio da polícia”, alegou.

Consequências
Para o secretário, este é um momento de diálogo e atitudes como esta não constroem. “A polícia, naturalmente, vai ter que adotar providências administrativas regimentais, porque isso é crime contra o patrimônio público e vamos fazer avaliações caso a caso para adotar as medidas necessárias”, garantiu.

Resultados da reunião
Segundo Jean Nunes, após a reunião dessa terça-feira, nem todos os representantes conseguiram consultar suas categorias para retornar com uma contraproposta, em relação à Polícia e Bombeiros Militar. “Estamos aguardando a resposta para termos o segundo momento que deve acontecer de hoje para amanhã. Já a Polícia Civil apresentou contrapropostas e o governo está tentando fazer as avaliações de impacto, para quando terminar, chamar a categoria para continuar com a mesa de negociações, que está aberta”, apontou.
 

 

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