Citado em denúncia, STF confirma que Manoel Jr. também vai parar nas mãos de Sergio Moro

 O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, desmembrou a denúncia de corrupção referente ao chamado ‘PMDB da Câmara’ e enviou parte dela ao juiz Sergio Moro, responsável pela operação Lava Jato. O assessoria do STF confirmou ao Blogque o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior (PMDB), é um dos citados no documento enviado a Moro.

 

O STF informou os nomes presentes no processo como “investigados e citados”, porém não revelou as condições que estão especificamente inclusos no inquérito.

Moro receberá parcela da investigação referente a organização criminosa, que também inclui o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aos ex-ministros Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e ao ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Conforme a 13ª Vara Federal, em Curitiba, a denúncia ainda não chegou ao juiz Sergio Moro. O desmembramento vai seguir para 2º Turma do STF, depois é compilada em formato de pacote de dados e, só então, será remetida para Moro. A assessoria da Justiça Federal do Paraná (JFPR) informou que no prazo máximo de 30 dias, a contar do despacho – que aconteceu em 1º de novembro -, os documentos podem estar em posse do magistrado.

Em posse da denúncia, Moro abre vistas do processo para o Ministério Público Federal, o órgão então decide, a partir das informações contidas no inquérito, se oferece denúncia ou abre novas investigações. Conforme a JFPR, o prazo total deste trâmite pode durar até 90 dias.

Citação na denúncia de Janot

Em citações feitas pelo ex-procurador-geral da república Rodrigo Janot em denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), Eduardo Cunha (PMDB) é citado como ‘Bob’ nas anotações do operador financeiro Lúcio Funaro, enquanto Manoel Júnior aparece como ‘Bob Paraíba’. O que demonstra a proximidade entre o vice-prefeito de João Pessoa e o ex-presidente da Câmara.

Ainda segundo Janot, em outubro de 2014, o Manoel Junior teria recebido o montante de R$ 150 mil, sendo que R$ 50 mil teriam sido entregues no escritório de Funaro e R$ 100 mil parcelado em três TED’s.

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Da Redação com Roberto Noticia