Cássio diz que até Pedro não iria compor chapa majoritária para ‘facilitar’ para Romero

 O senador Cássio Cunha Lima esteve nessa terça (19) no Master News e além de comentar sobre avanços do seu mandato, também adiantou planos para 2018.

O parlamentar começa relembrando que o seu “marco” legislativo em 2017 foi a Lei 1349, que garante um regime de cotas para pessoas com deficiência nas universidades públicas e nos institutos técnicos. Transposição do Eixo Leste e o foco de 2018 será a conclusão em 2018. De forma resumida, ele diz que sua atuação deu de forma ampla.

O senador avalia as recentes crises dentro do “ninho tucano” e diz que isso é coisa do passado. Segundo o senador o PSDB tem todas as chances de ocupar vagas entre os extremos Bolsonaro/Lula: “Alckmin não é carismático, mas o eleitor médio vai buscar estabilidade e segurança para ver o Brasil crescer”.

O momento delicado do impeachment da presidente Dilma Rousseff também entrou na pauta: “As pessoas que votaram em Dilma foram as pessoas que votaram em Temer. Quanto ao impeachment não há arrependimento, pois há crimes graves. Além disso a presidente não tinha mais governabilidade. O país estava se encaminhando para um precipício”. O senador citou como exemplo o desemprego, a falta de credibilidade, os juros e a inflação. “Minha declaração é muito clara, não era o impeachment, e sim novas eleições. Daria tempo de ter feito juntamente com as eleições municipais.

O governo de Michel Temer trouxe de positivo a conclusão da transposição: “Mas aí veio as delações da JBS e ficou impossível”.

Como o faro para a política vem de família, o senador não pode deixar de falar sobre suas convergências e diferenças com seu filho, Pedro Cunha Lima, deputado federal: “Tanto eu quanto Pedro temos críticas severas à reforma da previdência. Sempre fui defensor do trabalhador rural. Eu que ajudei a garantir o salário mínimo integral ao trabalhador rural e a redução da idade miníma do trabalhador do campo”.

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Ele garantiu que não acredita que Romero saia para ser senador: “Quem deixa uma prefeitura grande como Campina Grande, só abandona por um cargo maior, como governador. Romero tem apoio irrestrito e incondicional para concorrer ao cargo de governador. Estamos aguardando agora a resposta de Romero”.


Ao que parece a candidatura de Romero terá mesmo total apoio do Clã Cunha Lima. Cássio adianta que abrirá mão da reeleição no Senado caso Romero dispute o cargo de governador: “Isso facilitaria por não contar com dois nomes do PSDB para disputar na chapa majoritária”. Mas Cássio não é o único a colocar seu nome ao dispôr de Romero, Pedro Cunha Lima também não disputaria a chapa majoritária para “fazer espaço” para um nome indicado por Romero.

A união das oposições não causa grande comoção ao senador, que se mostra a favor da conversa: “Vamos procurar manter o diálogo para manter um candidato só. Mas não será o fim do mundo termos duas candidaturas. Tenho uma boa relação com Maranhão de trabalhar em conjunto com ele no Senado. E tem Cartaxo, que faz um grande trabalho por João Pessoa. Estamos levando isso com cuidado”.

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Da Redação com Roberto Noticia