Por Redação
- 21/02/2022 20:45
Os Estados Unidos ordenaram, na noite desta segunda-feira (21/2), que todos os diplomatas norte-americanos que ainda estavam na Ucrânia se mudem para a Polônia por razões de segurança. A ordem é que os diplomatas fiquem na Polônia pelo menos por um dia – à espera dos desdobramentos das horas febris de negociações após a movimentação da Rússia nesta segunda.
A ordem ocorre após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar o envio de militares em “missão de paz” para “garantir a segurança” nas regiões separatistas que ficam ao leste da Ucrânia e tiveram a independência reconhecida pelo próprio Putin horas antes.
O reconhecimento de Donetsk e Luhansk como repúblicas independentes é alvo de repúdio de líderes mundiais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.
Esses líderes e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos, apontam a decisão da Rússia como mais um passo em direção à invasão da Ucrânia pelos russos.
Logo após os EUA ordenarem a retirada dos diplomatas, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, usou seu Twitter para informar que pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) uma reunião urgente, “devido às ações ilegais da Rússia”.
Uma reunião de emergência do Conselho da ONU foi imediatamente marcada para a noite desta segunda-feira (21/2), às 23h, no horário de Brasília, para tratar da crise entre Rússia e Ucrânia.
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