Colunista Nonato Nunes

  • A nova ordem mundial e o retorno à servidão medieval

    15/11/2024

     A terra já tem cerca de 8 bilhões de seres humanos, dos quais uma fração mínima está de posse das riquezas do planeta. E desde que a Humanidade existe que a estrutura das sociedades [primitivas ou evoluídas] sempre foi construída com base na servidão em suas mais diversas formas [seja sob ameaça, seja com salários ínfimos, seja fornecendo comida racionada]. Ora, a História diz que onde existia gente demais, também existia mão de obra farta e aberta à exploração - ou forçada ou minimamente restituída [Feudalismo] .

    Foi assim no antigo Egito, na Grécia, na Roma antiga, na Espanha, em Portugal, na Inglaterra, na Holanda, na Rússia comunista, e é assim na China de hoje... Repare que nenhuma delas construiu os seus impérios sem a exploração do ser humano...

    O que temos hoje? Está em curso o que comumente se denomina de Nova Ordem Mundial. E esta não é diferente das de outros períodos da História mundial. O projeto, desta vez, tem por finalidade reduzir a população da Terra a níveis "aceitáveis" de sobrevivência. Como existe gente demais, a proposta das nações ricas do mundo [Estados Unidos, China, Reino Unido, França e União Europeia] é fazer uso de parte dessa população como mão de obra semiescrava [isso já ocorre na China e em todos os países socialistas] e descartar a parte que não está apta a produzir alimentos e produtos úteis ao dia a dia do cidadão.
     
    Manter uma população de 8 bilhões é um ônus pesado demais para essas nações. O custo é alto para alimentar, vestir, e manter com saúde uma tal quantidade de gente. E vai mais além: os países estão na obrigação de gerar empregos e pagar salários. E o mais importante: manter essa massa sob rédeas curtas para impedir sublevações. O que estão fazendo hoje é algo parecido com o que os traficantes de escravos chamavam de "contabilidade macabra". E o que significava isso? Que quando escasseava o alimento nos navios eles atiravam ao mar [vivos] os que eram considerados "descartáveis" [mulheres, idosos, crianças].
     
    O que estamos vendo hoje é uma realidade político-econômico- ideológica construída no pós-Guerra. Os comunistas russos de 1917 forneceram às nações vencedoras o know how necessário sobre como oprimir, escravizar e assassinar os que não tinham mais serventia para o regime. E essa nova Ordem começou para valer em 1978, quando assumiu a liderança da China comunista DENG XIAOPING [1904-1997]. Ele percebeu que podia atrair os capitalistas oferecendo mão de obra semiescrava e explorar suas vantagens em favor do regime comunista. Ou seja, coube ao atraso do Socialismo de Esquerda reservar mão de obra barata e semiescrava ao Capitalismo...

    Por Nanoto Nunes

  • HUMANISMO DE AÇOUGUE

    03/01/2019

     Desde que Jair Bolsonaro lançou a ideia de que todo brasileiro [observadas certas limitações] deve ter o direito à posse de uma arma de fogo logo surgiram os “bonzinhos de plantão”. O que se tem ouvido dessas pessoas é o surrado discurso de que “segurança pública é uma obrigação do Estado”.

    Nenhuma novidade existe nisso... Ocorre que vivemos num país que mata, todos os anos, 60 mil cidadãos em média. Estamos entre os dez países que mais matam no mundo, e, diga-se de passagem, boa parte desses mortos é de cidadãos que trabalham; que pagam seus impostos corretamente; que geram emprego e renda; que vão à escola, à universidade, ao trabalho, e são, miseravelmente, atacados e mortos como porcos.

    Claro, existem aqueles que não têm ânimo o suficiente para defender sua família [e a si próprios] das investidas de quem rouba, ameaça, estupra e mata porque este conta com um “humanismo de açougue” a seu favor e por isso mesmo adquiriu o “direito ao extermínio”.

    Aprecio o pragmatismo americano. Senão vejamos... Certa vez um menino de menos de dez anos matou, acidentalmente, com um tiro, a sua irmãzinha, de idade aproximada. O pai não castigou o filho pelo incidente.

    Ao invés disso aquele cidadão simplesmente passou a ensinar o filho a manejar a arma e a atirar justamente para que nunca mais incidentes como o que tirou a vida da menininha voltassem a ocorrer. Isso aqui no Brasil seria motivo para todo tipo de protestos, com gente gritando palavras de ordem, batendo no peito, rasgando as vestes, saltando de prédios, desmaiando, movimentos em favor de leis para isso e para aquilo, parlamentares discursando num Congresso em polvorosa... Chilique geral...

     

    Enquanto prevalecer esse humanismo de açougue, o cidadão brasileiro vai continuar fazendo o papel de “ovelha pronta para o sacrifício”.

    Um abraço.

  • DITO E “FAKE”

    29/10/2018

     

    A votação de Fernando Haddad parece mesmo ter deslumbrado alguns analistas políticos pelo Brasil afora. Ouvi de alguns deles que, após o resultado, o petista desponta como uma liderança em ascensão no país. Creio que isso seja meramente circunstancial.

    A votação de Haddad tem características de um fenômeno de momento impulsionado por certos eventos negativos para o adversário, os quais, sem dúvida, foram determinantes para o crescimento do candidato petista.

    Dificilmente o então candidato do PT teria tido o mesmo desempenho eleitoral se o seu adversário tivesse feito campanha nos Estados e ido para o corpo a corpo com o eleitorado. Impossibilitado de viajar pelo país por conta do atentado sofrido em Juiz de Fora [MG], no qual quase perdeu a vida, Jair Bolsonaro viu o seu adversário livre para pintar e bordar pelos quatro cantos do país.

    Mas existiram outros fatores que foram cruciais para o desempenho de Haddad. A Grande imprensa e os institutos de pesquisa [leia-se Datafolha e Ibope] buscaram claramente influenciar nos resultados com a divulgação de pesquisas as quais não escondiam sua preferência: na última a diferença entre os dois havia caído quase ao nível do empate técnico.

    A Imprensa internacional, sempre simpática à Esquerda, também deu sua mãozinha. Jair Bolsonaro também enfrentou as artimanhas da Esquerda que explorou eventos culturais com artistas simpáticos ao candidato petista. E até ídolos do rock internacional caíram nas artimanhas dos petistas. Não faltaram ainda as famosas fake news.

    Nos últimos dias de campanha a Rede Globo, desesperada com a clara possibilidade de vitória do candidato do PSL, passou a intensificar temas que, de alguma forma remetiam a Bolsonaro, como casos de homofobia, feminicídio e xenofobia.

    De tudo foi tentado, e um exemplo claro disso foi a produção de notícias falsas, como a do falso “impulsionamento” da candidatura de Bolsonaro, via WhatsApp, supostamente patrocinado por empresários simpáticos ao capitão. Mas nada disso conseguiu virar um quadro eleitoral que já se desenhava amplamente favorável ao capitão reformado do Exército.

    O eleitor, por sua vez, se disse cansado de tanta corrupção e violências contra as quais o PT nada fez para combatê-las. No caso específico dos escândalos de corrupção foi o Partido dos Trabalhadores [PT] o maior protagonista.

    Resumindo: do último pleito o Brasil tirou algumas lições práticas. E algumas delas foram: que a Rede Globo, definitivamente, perdeu o seu poder de fazer e derrubar presidentes; que as fake news não têm mais efeito algum; que os referidos institutos de pesquisa não têm mais nenhuma credibilidade; que a Imprensa internacional não tem interferência alguma na preferência do eleitor brasileiro; que o investidor fugiu do país sempre que alguma notícia dada pelas agências internacionais era favorável ao candidato petista; que as redes sociais redefiniram o pacto comunicativo; que com esta ferramenta o eleitor brasileiro ganhou vida própria.

    Enfim, rumamos para um NOVO BRASIL.

    Um abraço.

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