VEM BOMBA NA CALVÁRIO - Ex-assessora de Gilberto conclui detalhes de delação ao Gaeco com nomes de figurões

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 17/06/2019 17:03
Há informações preliminares indicando que Laura era responsável por conduzir caixas de dinheiro e, em algumas ocasiões, entregar o numerário diretamente aos beneficiários
Há informações preliminares indicando que Laura era responsável por conduzir caixas de dinheiro e, em algumas ocasiões, entregar o numerário diretamente aos beneficiários

A informação caiu, nas últimas horas, como uma bomba em alguns círculos políticos, já bem aquecidos pelo período junino e as mais recentes revelações da ex-secretária Livânia Farias ao Gaeco (Ministério Público). Circula que a ex-assessora Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro estaria “ultimando os detalhes para formalizar sua delação”, no âmbito da Operação Calvário.

Há informações preliminares indicando que Laura era responsável por conduzir caixas de dinheiro e, em algumas ocasiões, entregar o numerário diretamente aos beneficiários, entre eles figurões do Estado. É mais do que provável que, em sua delação, Laura decline os nomes desses personagens, o que poderá ser um indicador importante para o Gaeco avaliar o tamanho do dinheiro público que virou propina.

Calvário 4 – Maria Laura, como se sabe, foi presa na Operação Calvário 4 realizada, em 30 de abril, quando a força tarefa também cumpriu 18 mandados de busca e apreensão. Laura foi assessora do ex-procurador Gilberto Carneiro, lotada na Procuradoria-Geral do Estado. Ela também tinha fortes ligações com a ex-secretária Livânia Farias.

Outro detalhe foi ter sido precisamente na casa de Maria Laura, no bairro do Costa e Silva, que o Gaeco e a Polícia Federal encontraram fitas utilizadas para formar maços de dinheiro (veja embaixo). Pelas investigações, constatou-se que Maria Laura teve participação ativa no esquema infiltrado na Cruz Vermelha, que foi desbaratado pela Operação Calvário.

Segundo o desembargador Ricardo Vital de Almeida, a prisão da ex-assessora de Gilberto Carneiro foi imprescindível para assegurar “a ordem pública e a conveniência da instrução criminal”. Ou seja, evitar a evasão de provas e documentos importante às investigações. A organização criminosa agia desviando dinheiro público da saúde para pagar propina a agentes políticos, lembrou o magistrado.

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Da Redação com Roberto Noticia  

 



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