Sete meses após promessa de solução, escola segue com problemas

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 20/02/2019 09:28

 Quase sete meses após denunciarem descaso e falta de estrutura na Escola Estadual Cidadã Integral Presidente João Goulart, que fica no bairro Castelo Branco, em João Pessoa, alunos da unidade voltaram a protestar cobrando soluções para o descaso.

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Ao Portal Correio, a presidente do grêmio estudantil da escola, Emilly Kissya, contou que a unidade ainda não teve o ano letivo iniciado e permanece com problemas de salas alagadas quando chove; calor e mofo; além de portas, janelas e interruptores quebrados.

A nomeação de uma diretora escolhida pela Secretaria de Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, em detrimento ao diretor que foi eleito por votação da comunidade acadêmica, também é levantada pelos alunos.

“Os problemas do ano passado não foram resolvidos e agora temos essa questão do diretor, que foi escolhido por nós, mas não foi nomeado e ainda apareceu uma pessoa da Educação para ocupar a vaga dele. Na sexta-feira (15), mandaram uma equipe para ver a situação e disseram que retornariam nessa segunda (18) para iniciar obras, mas não aconteceu. Queremos uma providência da Secretaria e saber até quando iremos permanecer sem aula por falta de estrutura da escola ou com aula, mas com salas alagadas e risco de desabar o teto nas nossas cabeças”, disse Kissya.

Problemas desde julho

Em julho de 2018, os estudantes promoveram um ensaio fotográfico criativo para expor os problemas estruturais da escola.

Os estudantes dizem que estão cansados de esperar uma ação da Secretaria de Educação do Estado e reclamam de salas alagadas, do calor, do mofo, das portas, janelas e interruptores quebrados e da grande quantidade de entulho a céu aberto.

Nas fotos foram retratadas situações como uma “aula aquática”, com os estudantes em uma piscina de plástico, denunciando as goteiras no teto das salas.

Na época, a Secretaria de Educação encaminhou nota dizendo que os problemas encontrados na escola eram pontuais e causados por defeitos na reforma promovida por uma empresa, mas que a situação seria resolvida.

“Esclarecemos também que os problemas são pontuais diante da estrutura da ECIT, uma das melhores do Estado. São 27 ambientes pedagógicos, sendo 19 salas de aula, 8 laboratórios (2 de informática, 1 de restaurante e bar, 1 de robótica, 1 de manutenção de computadores, 1 de biologia, 1 de química e 1 de matemática), 1 auditório para 150 pessoas, sala de leitura, ginásio poliesportivo, dentre outros espaços utilizados por professores e estudantes para desenvolver atividades escolares”, finalizou a nota da Secretaria de Educação.

Sem resposta

Portal Correio procurou contato com a Secretaria de Educação e com o secretário Aléssio Trindade para saber um posicionamento da Pasta sobre a situação da escola, mas as ligações não foram atendiads.

 


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