Os servidores da Polícia Federal na Paraíba se reuniram nesta quinta-feira (16) em um encontro para expressar preocupação e insatisfação diante da defasagem salarial enfrentada pelo órgão. Segundo os organizadores, a reunião foi um momento importante para destacar os desafios enfrentados pelos profissionais da PF, cujos vencimentos não têm acompanhado devidamente a evolução das responsabilidades e do contexto socioeconômico atuais.
A categoria, composta por delegados, agentes, papiloscopistas, escrivães, peritos e servidores administrativos, uniu-se em manifestações que ocorreram em todas as unidades da PF do Brasil.
O encontro, que coincidiu com o Dia do Policial Federal, trouxe à tona uma preocupação ainda mais intensa, revelando um sentimento de insatisfação em um momento que, em teoria, deveria ser de comemoração.
O principal ponto de destaque nas manifestações foi a busca por atenção para a defasagem salarial, considerada crítica pelos profissionais. Eles argumentam que essa situação não apenas impacta suas condições de trabalho, mas também compromete a qualidade dos serviços prestados à sociedade. A falta de um reajuste adequado ao longo do tempo tem gerado um descontentamento generalizado.
As manifestações desta quinta-feira são o segundo ato nacional organizado pela Polícia Federal a favor da reestruturação das carreiras da corporação. O primeiro foi realizado no final de outubro.
As mobilizações acontecem nas superintendências da Polícia Federal em todo o país. Em Brasília, a manifestação saiu da sede da PF até o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A mobilização também conta desde o início da semana com inserções na TV, rádio e outdoor, e irão até dia 17 de novembro.
“Essa não é uma reivindicação classista, é uma proposta da Polícia Federal. O que estamos vendo é um descaso do Ministério da Gestão e da Inovação com a direção da PF e com o ministro da Justiça, porque a proposta já está com eles há meses e todas as reuniões são proteladas. É preciso acabar com esse desrespeito com os servidores e com a própria Direção da PF. Uma polícia desvalorizada é uma sociedade desprotegida. Chega de marketing e mais valorização da PF”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Luciano Leiro.
A expectativa é que no próximo dia 28 de novembro ocorra uma reunião entre o Ministério, Polícia Federal, entidades de classe e Ministério da Justiça e Segurança Pública. No dia seguinte (29), os policiais e servidores administrativos da PF vão participar de uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília, alusiva ao Dia da Polícia Federal, onde também será realizado um ato a favor da reestruturação das carreiras.
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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.
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