Fazendeira conta como convenceu Novo Lázaro a se entregar: "Fui fria"

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 04/12/2021 15:31
Foto:  Reprodução
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 Dona de uma propriedade rural na região de Gameleira de Goiás, Cinda Mara (foto em destaque) contou como convenceu Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, acusado de matar a esposa, a enteada de 2 anos e um fazendeiro, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, a se entregar. Ela relatou que, neste sábado (4/12), por volta das 6h30, estava dormindo no local sozinha, pois seu marido havia saído para buscar leite, quando o “Novo Lázaro” bateu na janela com um revólver e ameaçou matá-la.

Em seguida, o criminoso disse que estava com medo de morrer. “Ele falou que estava com fome. Fui muito profissional, de ter aquela tranquilidade, fui fria”, afirmou Cinda, que já foi radialista em Goiás, na década de 1990.

Segundo Cinda, o bandido falou que estava arrependido dos crimes e com medo de morrer, já que o cerco da polícia estava por perto. Ao escutar o barulho do carro do proprietário da fazenda, o caseiro tentou correr. “Meu marido o tranquilizou, e disse que, se [Wanderson] corresse, ia acontecer algo pior”, contou. O fazendeiro declarou ao caseiro: “É hora de se entregar!”. O criminoso, então, pediu para que o casal o levasse para Corumbá de Goiás. O marido de Cinda negou, mas ofereceu o transporte até o município de Gameleira.

“Ele entregou a arma para o meu esposo, meu marido guardou a arma e a gente foi para delegacia”, contou a mulher. Ela explicou a fotografia tirada com o bandido. “Muitas pessoas estavam passando informações desencontradas e a polícia estava cansada de ir atrás. Pedi para tirar a foto e tive o discernimento de mandar para o prefeito, para que ele encaminhasse para a polícia”, afirmou.

“Foi Deus que deu livramento para mim, para o meu marido e para os policiais. Eu vi Deus e senti a presença de Deus, que estava me guardando. Um dia antes, eu pedi que Ele protegesse os policiais. Quero agradecer à PM por ter ficado ali, não ter saído dali”, disse.

 

Confessou crimes com “frieza”

 

Em coletiva de imprensa na 3ª Delegacia Regional de Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que o caseiro confessou os crimes, após se entregar à polícia de Gameleira de Goiás.



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