CGU detalha ranking de servidores públicos que receberam auxílio emergencial indevido na Paraíba; 6.603 no Governo do Estado, 19.298 nas Prefeituras e Câmaras

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 17/07/2020 08:23

 A Controladoria-Geral da União divulgou um ranking quantitativo e qualitativo de servidores estaduais e municipais que receberam auxílio emergencial indevido, individualizado por órgãos na Paraíba. O levantamento de dados realizado pelo órgão demonstrou que 6.603 servidores públicos do Governo do Estado e 19.298 das 223 Prefeituras e Câmaras Municipais receberam indevidamente o auxílio emergencial.

No Governo do Estado, receberam o auxílio 2.897 servidores da Secretaria Estadual de Saúde, 2.614 aposentados e pensionistas que recebem pela PBPREV, 466 servidores da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia e 150 militares da Polícia Militar.

Já os servidores da Secretaria Estadual de Saúde, estão 133 Enfermeiros, 26 Assistentes Sociais, 21 Nutricionistas, 16 Fisioterapeutas, 7 Farmacêuticos, 5 Psicólogos, 3 Biomédicos, 2 Contadores, 2 Cirurgiães-dentistas, 2 Ouvidores, 2 Arquivistas, 2 Assessores de Imprensa, 1 Médico Radiologista, 1 Administrador, 1 Advogado, 1 Diretor e 1 Estatístico.

No caso da Secretaria Estadual de Educação, constam 68 Professores da Educação Básica, cuja maioria possui remuneração que varia entre R$ 6.030,04 e R$ 8.773,55, bem como existem 14 Diretores e 6 Vice-diretores de escolas.

Em relação às prefeituras e câmaras municipais, todas as 223 Prefeituras tiveram servidores que receberam auxílio emergencial indevidamente, totalizando 19.298 servidores, e, no caso do Legislativo Municipal, apenas 124 Câmaras de Vereadores tiveram servidores com recebimento indevido do auxílio emergencial, num total de 348 servidores. 

Nas Prefeituras Municipais, além dos 94 secretários municipais, também receberam indevidamente o auxílio emergencial, 26 Advogados, Procuradores e Assessores Jurídicos, 21 Tesoureiros, 9 Médicos, 149 Enfermeiros, 68 Psicólogos, 48 Fisioterapeutas, 41 Odontólogos, 15 Farmacêuticos, 12 Fonoaudiólogos, 7 Engenheiros e 362 Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias.

De acordo com o superintendente da CGU, Severino Queiroz, a grande dificuldade está em manter contato com as Prefeituras e Câmaras Municipais, em razão de ninguém atender as ligações feitas para os telefones que constam nos respectivos portais na Internet, bem como pelo fato de as correspondências eletrônicas enviadas paras as caixas de e-mail institucionais estarem retornando.

Ele solicita que representantes das prefeituras e câmaras mantenham contato pelo telefone 83-2108-3046 ou pelo e-mail cgupb@cgu.gov.br, objetivando obter a lista dos seus servidores que necessitam fazer a devolução do auxílio emergencial.



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