CASO HOSPITAL PADRE ZÉ - Advogado criminalista Sheyner Asfóra deixa a defesa do Padre Egídio de Carvalho e alega incompatibilidade

Por Roberto Notícias Por Roberto Notícias - 21/11/2023 17:37
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 O advogado Sheyner Asfora deixou, nesta terça-feira (21), a defesa do padre Egídio de Carvalho, preso por suspeita de liderar um esquema de desvio de recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A informação foi confirmada nesta terça-feira pelo próprio advogado através de nota. Ele justificou a decisão como "incompatibilidade de estilo” com os outros advogados do caso.

Em nota, Sheyner Asfora agradeceu ao padre Egídio pela confiança no trabalho e que comunicou pessoalmente ao padre a decisão de deixar a defesa.

"Esclareço, ainda, que exerci o meu dever de comunicação desta minha decisão pessoalmente ao padre Egídio de Carvalho Neto. Dessa forma, declaro que não mais irei me pronunciar sobre o presente caso objeto deste comunicado de renúncia", diz parte da nota.

Nesta terça-feira, advogados do padre Egídio de Carvalho entraram com um pedido de prisão domiciliar para o religioso. A defesa aponta uma série de doenças que seriam justificativa suficiente para que ele cumpra a detenção em casa. 

Veja a nota completa abaixo:

COMUNICADO À IMPRENSA

Informo à imprensa que não mais patrocino a defesa do padre Egídio de Carvalho Neto, uma vez que renunciei os poderes que me foram outorgados por razões de incompatibilidade de estilo com relação a atuação adotada pelos colegas advogados que continuarão no patrocínio dos interesses do até então constituinte. 

Assim, por questão de justiça e reconhecimento, registro, nesta oportunidade, o meu agradecimento ao padre Egídio pela confiança depositada em meu trabalho profissional que exerci com ética, boa técnica, zelo e dedicação, atributos esses que tenho honra e orgulho de serem os condutores da minha trajetória de mais de 20 anos de exercício da advocacia criminal. 

Esclareço, ainda, que exerci o meu dever de comunicação desta minha decisão pessoalmente ao padre Egídio de Carvalho Neto e, por conseguinte, protocolei a petição de renúncia nos autos do processo que tramita perante o Poder Judiciário paraibano. 

Dessa forma, em estrita observância ao Código de Ética e Disciplina da OAB, declaro que não mais irei me pronunciar sobre o presente caso objeto deste comunicado de renúncia.

João Pessoa/PB, 21 de novembro de 2023

SHEYNER ASFÓRA 
OAB/PB 11.590



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