Vereadores da Capital homenageiam PMs por elucidação de crime de estelionato praticado na Capital por corretor de imóveis

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 22/12/2023 13:58
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
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 Por iniciativa do vereador Coronel Sobreira (MDB), a Câmara Municipal de João Pessoa aprovou, por unanimidade, Votos de Aplausos ao cabo Valderiz Ferreira de Menezes Neto e ao sargento Edney Cardoso Ferreira, da Polícia Militar da Paraíba, pela atuação dos dois policiais na elucidação do caso de estelionato que vinha sendo praticado pelo falso corretor de imóveis Caio Carlos da Silva Farias contra proprietários e locatários de imóveis localizados na Capital paraibana.

 

De acordo com o vereador Coronel Sobreira, os dois policiais militares foram peças essenciais para a retirada de circulação do corretor golpista, o qual está preso desde o dia 30 de novembro, em João Pessoa, acusado dos crimes de estelionato e apropriação indébita. “Graças à ação diligente, determinada e profissional de policiais militares e civis, foi retirado de circulação o corretor de imóveis, evitando assim que outras dezenas de pessoas pudessem ser enganadas e lesadas financeiramente”, afirmou o parlamentar.

 

A prisão do corretor golpista foi possibilitada pela denúncia de várias vítimas e pela realização, pelos policiais, de minucioso trabalho de análise de Boletins de Ocorrência, aliado ao acompanhamento contínuo do investigado, que foi acusado de receber dos locatários os valores monetários relacionados aos aluguéis e de não repassar o dinheiro aos proprietários dos imóveis.

 

Segundo informação veiculadas na Imprensa, as vítimas pagavam ao suspeito parcelas adiantadas do aluguel, mas o corretor não repassava o dinheiro para os proprietários dos imóveis. Além disso, ele também ameaçava as vítimas; ostentava dinheiro nas redes sociais; dizia não ter medo de ser preso, cobrava valores acima do que os proprietários dos imóveis haviam oferecido e ofertava o mesmo imóvel para várias pessoas, que adiantavam o pagamento, e, quando chegavam para ocupar o local, encontravam o imóvel indisponível.

 

Ficha suja – Após levantamentos da vida pregressa do acusado, os policiais constataram a existência de diversos processos contra o investigado pela prática de estelionato, além de prisões e demandas de ordem criminal contra o corretor no Estado do Maranhão, no Distrito Federal e na Paraíba. Os dados levantados revelavam um investigado com prisões e uma vasta ficha criminal. Também foi encontrado um registro de prisão por violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha, no Estado da Paraíba.

 

Prisão em flagrante – No dia 30 de novembro, os policiais Cabo Menezes e Sargento Cardoso foram informados de que o investigado estava mais uma vez praticando crime de estelionato em um condomínio no Geisel Privê. Juntamente com o agente João Paulo, da Polícia Civil, solicitaram apoio de viaturas da Polícia Militar e da Delegacia de Defraudações e seguiram para o condomínio, onde foi efetuada a prisão do acusado, numa ação conjunta dos policiais militares e da equipe comandada pelo delegado de Polícia Civil Aneilton Castro.

 

No dia 1º de dezembro, em Audiência de Custódia, a prisão de Caio Carlos foi mantida e ele foi conduzido ao presídio Sílvio Porto.



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