“Nós já passamos período semelhante e sempre contei com a compreensão e a colaboração dos deputados. É claro que os deputados precisam visitar suas bases, estar na campanha municipal de cada município que representam, mas também têm consciência da necessidade de estar na Assembleia para desempenhar seu trabalho”, disse à CBN.

Sobre a CPI do Padre Zé, protocolada pela oposição e aguardando parecer da procuradoria da Casa, Galdino afirmou que analisará o parecer antes de decidir sobre o prosseguimento da CPI. Ele enfatizou a finalidade investigativa da CPI, visando a elaboração de um relatório conclusivo para encaminhar aos órgãos fiscalizadores e controladores, como o Ministério Público e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Galdino reconheceu a possibilidade de a CPI ser usada politicamente pela oposição, mas afirmou não temer o debate e a discussão dos temas pertinentes.

“Tanto o TCE quanto o Ministério Público já estão com suas investigações próprias, inclusive com prisão do padre [Egídio]. De certa forma, na minha concepção, a finalidade da CPI já está sendo atendida pelas investigações em curso. Se houver uso político da CPI na Assembleia, é natural, mas não vejo motivo para temer. A casa já tem um histórico de convivência com momentos difíceis”, declarou.

Ele ainda confirmou pedido da procuradoria para retirar seu nome das testemunhas arroladas no processo. Galdino declarou que não possui informações relevantes para contribuir com o depoimento, pois nunca esteve envolvido em ações relacionadas ao Hospital Padre Zé. Ele reiterou sua posição de não ter conhecimento dos fatos e afirmou que, caso o juiz considere necessário mantê-lo como testemunha, ele estará disponível para prestar esclarecimentos.

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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80.