“Estou esperando uma resposta do Ministério da Saúde perguntando qual foi o crime que eu posso ter cometido em ter vacinado 66 hemofílicos em João Pessoa. Se me disserem que tem algum crime, eu posso responder e até me retirar da Secretaria de Saúde em função disso. Porque, no meu entendimento médico, eu que vivi um ano trabalhando com hemofílicos, pacientes com Leucemia e outras doenças, eu sei a importância de uma vacina para um hemofílico. Foram 66 doses, aí vem uns grupos querendo politizar a questão”, disse.

O imbróglio aconteceu após decisão da pasta de incluir os portadores da doença no Plano Municipal de Operacionalização da Vacinação contra à Covid-19. Ele apontou que está no limite quanto a questão. “Você chega no seu limite como cidadão e o cidadão é o secretário. Aí vem alguém e lhe responde com intimidação, que vai ter multa na sua pessoa física, que você vai ser penalizado. Calma, tem umas coisas que eu até entendo como médico e que todo mundo está em polvorosa, a gente tá rodando nosso HD em um clima diferente em que falta racionalidade. Isso vale para mim ou qualquer outro”, afirmou ele em entrevista ao Rede Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação.

Confira a entrevista concedida ao jornalista Luis Tôrres na íntegra:

Redação/Portal Paraíba