Trombose venosa ainda acomete quase seis mil pessoas por ano no Nordeste, aponta sociedade médica

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 27/09/2023 12:10
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 

Por Maria Eduarda Rocha Arruda

 Apesar de ser uma doença prevenível, o tromboembolismo venoso, ainda afeta uma média de 5.912 brasileiros por ano no Nordeste entre 2012 e 2022 e muitos foram hospitalizados em decorrência da doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBAVC). A enfermidade pode acarretar diversas complicações e até levar à morte se não tratada adequadamente.

 

“A trombose venosa profunda pode levar a uma série de condições médicas potencialmente fatais, incluindo embolia pulmonar, se os pacientes não tiverem o cuidado apropriado”, afirma o cirurgião vascular e endovascular Eduardo Ramacciotti, professor da Loyola University Chicago (EUA) e chefe do departamento de Medicina Cardiovascular do Hospital e Maternidade Dr. Cristóvão da Gama, do Grupo DASA.
 

A trombose venosa profunda, uma condição caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos (trombos) nas veias, é uma enfermidade silenciosa, então nem sempre apresenta sintomas. Em alguns casos, os sinais são dor nos membros inferiores, inchaço e aumento da temperatura nas pernas.
 

Por esse motivo, a avaliação médica é essencial para checar a predisposição à trombose ou seu desenvolvimento, a fim de determinar medidas profiláticas para prevenção ou a melhor abordagem terapêutica para combater a doença. O diagnóstico preciso e o tratamento eficaz são fundamentais para evitar a sua progressão.
 

Outro aspecto importante é a conscientização sobre a doença para identificar fatores de risco e sintomas, aumentando as chances de sucesso nos tratamentos preventivos e terapêuticos.
 

Fatores de risco e tratamento adequado

Predisposição genética, idade avançada, câncer, hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de contraceptivos, consumo de álcool, tabagismo e falta de movimentação são alguns dos principais fatores de risco.
 

Por isso, o primeiro passo para reduzir as chances de desenvolver a doença é adotar estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, hidratação adequada, prática de atividades físicas e visitas regulares ao médico.

Não ficar muito tempo sentado ou parado em pé e usar meias de compressão também podem ajudar a diminuir a ocorrência de trombos nos membros inferiores.
 

“O tratamento da trombose venosa garante mais qualidade de vida aos pacientes. Por exemplo, o uso de biomedicamentos (como a enoxaparina) para prevenção e tratamento da doença tem se mostrado muito eficiente e seguro, com perspectivas muito positivas tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde”, explica Ramacciotti.
 

Por isso, se o paciente vai fazer cirurgia, tem histórico de trombose, um simples escore de risco (escore de Caprini) pode indicar quais pacientes vão se beneficiar do uso de anticoagulantes para evitar ou eliminar trombos.
 

A prevenção ou o controle efetivo da trombose venosa profunda ainda contribui para a redução de custos com complicações, menos hospitalização e maior giro de leitos para atender pessoas com outras doenças graves ou que passam por cirurgias. “O uso inteligente e racional dos recursos ajuda a manter o equilíbrio financeiro e possibilita investir mais em novas tecnologias no âmbito assistencial”, finaliza o especialista.
 

Referências

1. Trombose venosa é responsável por 113 internações diárias no Brasil, revela SBACV – Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular
 

Sobre a Biomm

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