ELEIÇÕES 2018 - Bruno Cunha Lima revela que Solidariedade decidirá entre Lucélio ou Maranhão em breve

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 30/05/2018 21:55

 O deputado começou a entrevista lembrando do deputado federal Rômulo Gouveia, recém falecido. Segundo Bruno a marca de Rômulo era ser humilde, trabalhador, prestativo e acessível. Ele disse que Campina Grande sente falta das suas qualidades, além do modo político, mas principalmente do ser humano que ele era.

A Crise
Para Bruno a atual crise é um momento que funciona como uma moeda, tem duas faces. Ao passo que é um momento de revolta com a classe política, a população não acredita na sua credibilidade. Mas também é uma grande oportunidade. “O brasileiro não pode cruzar os braços e se isentar da sua cidadania.Sempre fui na casa do meu avô, o senador Ivandro Cunha Lima, sonhava em ter participado do Diretas Já, dos Cara Pintadas. Mas quando aconteceu as manifestações de 2013, eu vi que estava do lado oposto do balcão. Estava do lado que era criticado. Mesmo assim eu era um manifestante pois sempre tive meus posicionamentos não agradam a maioria política, mas prefiro manter minha autonomia. Sem cargos no governo de seu ninguém. O modelo de política no Brasil está vencido, está estragado”, para isso ele fala das pesquisas que mostram a insatisfação do eleitor.

Campanha
Com a aproximação da campanha eleitoral Bruno Cunha Lima revela que tem certos critérios para se alinhar politicamente: “O primeiro critério é ser oposição, quem se identificar com projeto governista não irá contar com o Solidariedade. Posso ser criticado por qualquer coisa, menos incoerência”. Citou também que trabalha com principalmente com projetos voltados para pessoa autista e câncer, “ou os candidatos defendem o que defendo, ou me dá abertura para que eu defenda”. Ele revela que o PP não tem planos de se coligar para a vaga de deputado federal, pois planeja ter um nome avulso: “Mas se eles quiserem a gente pode conversar”.

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Coligações
A decisão para onde a legenda vai deve se dar nos próximos dias: “Temos conversado internamente sobre isso, a decisão não vai sair aos 46 do segundo tempo”.

Semana das filiações teve um encontro com o senador José Maranhão: “Temos conversas rápidas, sem diálogos mais profundos. Mas sempre tive um profundo respeito por ele. Jamais dei uma palavra que o atinja. Eu tive na casa dele até os meus 16 anos de idade, mas até agora não conversamos sobre composição de chapa”.

Ainda sobre a articulação para a campanha, ele diz que não será uma decisão aos 46 min do segundo tempo. A legenda deve dizer para onde vai, apoiar Lucélio Cartaxo ou Maranhão, nos próximos dias.

 



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