Lula sanciona lei que cria poupança para manter no ensino médio estudantes inscritos no CadÚnico

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 16/01/2024 19:47
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 

A lei que cria uma poupança financeira para estudantes de baixa renda que cursam o ensino médio na rede pública, foi sancionada  nesta terça-feira, (16) , pelo  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto, que ainda não informou se houve vetos à proposta aprovada pelo Congresso.

O programa, chamado pelo Ministério da Educação como Pé de Meia, tem o objetivo de estimular a permanência de adolescentes na escola e a conclusão do ensino médio.

Segundo o texto aprovado pelo Congresso, o benefício será pago a estudantes de baixa renda matriculados na rede pública e com famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal.

A proposta não estabelece valores e as formas de pagamento e saque do benefício. Esses pontos serão definidos posteriormente pelo governo, em um ato conjunto dos ministérios da Fazenda e da Educação.

Na última semana, o ministro da Educação, Camilo Santana, sinalizou que os pagamentos devem ter início no mês de março. Na ocasião, Santana não adiantou qual será o valor e a periodicidade dos depósitos.

De acordo com o texto sancionado por Lula, o estudante somente terá direito ao benefício se:

efetivar a matrícula no início de cada ano letivo
tiver frequência escolar de 80% das horas letivas — após três anos de funcionamento do programa, o percentual subirá para 85%
for aprovado ao fim de cada ano letivo
participar de exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e de avaliação dos estados para o ensino médio
participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último ano letivo do curso
A proposta também estende o benefício a estudantes matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), que tenham entre 19 e 24 anos.

O Ministério da Educação será responsável por verificar o cumprimento das condicionantes.



Compartilhe:


Outras Notícias