Mais um duelo entre brasileiros e argentinos vai decidir quem será o campeão da CONMEBOL Libertadores de 2023. De um lado, o Fluminense busca o primeiro título de sua história, enquanto do outro está o Boca Juniors, uma das camisas mais pesadas do futebol mundial e que vai tentar, novamente, levar a melhor contra uma equipe do país vizinho.
Na grande decisão deste sábado (4), com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+ a partir das 17h (de Brasília), o Boca colocará todo seu histórico contra brasileiros em jogo. Embora o desempenho passado não entre em campo, certamente turbina a confiança dos argentinos, que, seja só na Libertadores ou em torneios internacionais como um todo, tem mais memórias positivas que negativas.
Segundo levantamento do DataESPN, o Boca se saiu melhor contra os brasileiros na maioria dos confrontos. São 40 vitórias dos xeneizes contra 28 das equipes vizinhas, além de 36 empates. Em gols, a vantagem também é do clube de Buenos Aires: 134 contra 108.
Em mata-mata, a superioridade do Boca cresce ainda mais: 26 classificações contra 12 eliminações se somados números de todos os torneios sul-americanos, dos atuais até os extintos, como Supercopa, Copa Conmebol e outros.
Quando o assunto é Libertadores, a vantagem permanece – e até impressiona.
O Boca enfrentou times brasileiros em 24 mata-matas no principal torneio das Américas e saiu classificou em 18 oportunidades, o equivalente a 75% das vezes. Dessas vitórias em jogos eliminatórios, quatro aconteceram em finais, contra Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007).
Apenas dois times do Brasil conseguiram derrotar o Boca em finais de Libertadores: o Santos, em 1963, e o Corinthians, em 2012. Outros quatro, entre eles o Fluminense de 2008, superaram os argentinos em mata-mata.
Todo esse passado ajuda a esquentar o clima para a decisão de logo mais, no Maracanã. O Fluminense sabe como eliminar o Boca, mas o histórico argentino comprova o quanto é difícil enfrentá-los nas fases mais agudas de torneios internacionais.
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