ELEIÇÕES 2022 - Ministro Barroso do STF diz que Forças Armadas são orientadas a "atacar" e "desacreditar" o processo eleitoral

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 24/04/2022 14:34
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse neste domingo (24) que as Forças Armadas “estão sendo direcionadas para atacar o processo eleitoral brasileiro” e “tentar desacreditá-lo”.

Ressaltou porém, que desde a redemocratização do país, “se houve uma instituição de onde não houve más condutas e que teve um comportamento exemplar, foram as Forças Armadas”.

Barroso fez uma declaração durante a Conferência em Seminário sobre o Brasil promovido pela Hertie School University, em Berlim, na Alemanha. 

Ele não revelou quem está liderando como Forças Armadas contra o processo eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro questiona repetidamente a segurança das eletrônicas e o risco de fraude nas fraudes.

Segundo o ministro, os “ataques” ao processo eleitoral são “totalmente infundados e fraudulentos”.

“Desde 1996 não há nenhum episódio de fraude no Brasil. Eleições totalmente limpas, seguras e auditáveis. E agora se pretendem usar como forças para atacar? O quê?”, Ifá Barroso.

No ano passado, em meio aos ataques de Bolsonaro, Barroso, que na época também era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), discutiu com o então ministro da Defesa Braga Netto a inclusão de um representante das Forças Armadas em uma comissão de transparência eleitoral .

Barroso destacou que recentemente ocorreram “repetidos movimentos de jogar as Forças Armadas no comércio da política” no Brasil. Valorizou, no entanto, que, agora, têm prevalecido “o profissionalismo e o respeito pela Constituição”.

O ministro do STF lembrou-se da participação do presidente Ja Bolsonaro em um protesto que aconteceu em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, quando os participantes pediam o fechamento do Congresso e do STF.

Ele também lembrou um desfile de viaturas militares, que passou pela Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia em que o Congresso votou -e rejeitou- uma proposta que estabeleceria o voto impresso no país, apoiado por Bolsonaro e seus aliados.

O ministro do STF ainda lembrou as demissões, por parte de Bolsonaro, de “soldados admirados”, como os ex-ministros Carlos Albertos dos Santos (secretário do Governo) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa), além da substituição, no ano passado, dos três comandantes militares.

“Todos nós militantes militares movimentos movimentos para jogar os no nível de varejo da política. Isso seria uma tragédia para a democracia e para as forças armadas, que levaram três décadas para recuperar a memória do regime militar e se tornarem instituições respeitadas”, disse Barroso. 

“Tenho uma esperança de que não sejam seduzidos por esse esforço que vejo para lançá-los universo, a vontade das políticas neste ninho. Até agora tem profissionalismo, mas não deve passar pela Constituição, mas não deve passar pela percepção da retirada dos admirados militares: o general Santos ministro, Fernando Azeves das forças, prosseguiu o três comandantes.

“É preciso ficar atento a esse retrocesso da barata de voltar à tradição latino-americana de que importa o imprescindível na política”, acrescentou.

 



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