EM MAMANGUAPE - Mais uma empresária é presa por integrar quadrilha que sonegou R$ 25 milhões

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 10/10/2023 21:56
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 Uma empresária foi presa na tarde desta terça-feira (10), em Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba, suspeita de integrar a organização criminosa que teria sonegado R$ 25 milhões na Paraíba. O secretário executivo da Fazenda, Bruno Frade, disse que a mulher era usada como laranja pela quadrilha para abrir empresas de fachada e contribuir com a fraude. As empresas trabalham com o ramo de cereais.

O esquema foi revelado durante a Operação Conexão Sertaneja, deflagrada nas primeiras horas de hoje em Campina Grande, Santa Luzia e São José do Sabugi. Mais cedo, cinco pessoas já tinham sido presas e houve o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão.

“A partir de agora nós vamos nos debruçar sobre os documentos, celulares e computadores apreendidos para tentar entender como funcionava a organização criminosa e entender se o prejuízo foi de R$ 25 milhões ou quem sabe um valor ainda maior”, adiantou o secretário.

Os presos foram levados para Delegacia e em seguida passaram por exame de corpo delito.

A investigação

Além da subtração de recursos que poderiam ser aplicados em políticas públicas em favor da população, os delitos praticados pelo grupo vinham produzindo desequilíbrio econômico, garantindo uma vantagem competitiva desleal no mercado, visto que, entre outras estratégias, o grupo utilizava o CNPJ de uma empresa interposta para realizar transações comerciais, a fim de se eximir de suas obrigações fiscais, havendo indícios, ainda, de prática de lavagem de dinheiro por integrantes do grupo.

Durante a operação, o GAESF deu cumprimento a seis mandados de prisão, 10 mandados de busca e apreensão, bloqueios de contas e sequestro de bens dos investigados nas cidades de São José do Sabugi, Santa Luzia e Campina Grande.

Somadas, as penas dos crimes investigados podem chegar a 25 anos de reclusão. O Gaesf é composto pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), ,pela Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds) e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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Roberto Notícia - Jornalista - DRT 4511/80



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