Ucraniano de 13 anos é baleado cinco vezes enquanto fugia da guerra

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 19/03/2022 13:54
Foto Reprodução
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 Um menino de 13 anos foi baleado cinco vezes enquanto fugia da guerra na Ucrânia. A criança tentava sair de Kiev, capital e coração do poder no país. A cidade está sob fortes bombardeios. A informação é do jornal Daily Mail.

O menino foi ferido em 26 de fevereiro, dois dias após a invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro. A família estava em um veículo quando foi surpreendida por um tiroteio entre os soldados russos e ucranianos. Os militares usavam fuzis.

No ataque, o pai da criança e uma prima de seis anos morreram. A mãe dele acabou atingida por 10 tiros, mas nenhum atingiu órgãos vitais.

 

A criança foi ferida em diferentes partes do corpo: na bochecha direita, nas costas e nas pernas. Três dos tiros passaram por seu corpo e, desde então, o pequeno precisou fazer cinco cirurgias. “Quando eu tento ficar de costas, dói muito. Não tenho permissão para andar”, contou o menino ao jornal britânico Daily Mail.

Acordo estagnado

O mundo espera ansiosamente por um acordo de paz que ponha fim à guerra no Leste Europeu. Contudo, ao menos do lado russo, a negociação está estagnada. Até mesmo uma conversa entre os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, foi descartada.

Em entrevista à agência estatal russa de notícia TASS, o chefe da delegação russa para as negociações, Vladimir Medinsky, informou que o documento que baliza o cessar-fogo ainda não está pronto. As declarações foram divulgadas neste sábado (19/3).

Nas últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao sul ucraniano. Cidades estão sob forte bombardeio, e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov.

Neste sábado, a guerra completa 24 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram em 24 de fevereiro. Russos e ucranianos tentam, sem sucesso, negociar um acordo de cessar-fogo.

Nas últimas horas, as tropas russas intensificaram os ataques ao sul ucraniano. Cidades estão sob fortes ataques, e o governo da Ucrânia admite que perdeu o acesso ao Mar de Azov.

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