JULGAMENTO - Pai do motoboy Kelton Marques, morto em atropelamento, espera por condenação do réu: “eu acredito na Justiça”

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 24/11/2023 09:09 - 54403
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

O pai do motoboy, Kelton Marques, morto após um atropelamento, espera que o réu Ruan Macário, seja condenado pela justiça durante julgamento que ocorre nesta sexta-feira (24), em João Pessoa.

O pai da vítima questionou a demora da prisão do acusado e a participação de Ruan Macário, por videoconferência, no julgamento. A justiça acatou o pedido da defesa alegando que o réu está preso em Catolé do Rocha. 

“O advogado dele fez uma manobra pedido para Ruan participar do julgamento por videoconferência, o que foi acatado pela justiça. Eu espero que ele seja condenado agora e encerre esse ciclo”, desabafou o pai.

O julgamento de Ruan Macário, acusado de atropelar e matar o motoboy Kelton Marques, já tinha sido adiado a pedido da justiça em 14 de setembro. Em seguida, a defesa entrou com pedido para o réu participar do julgamento por videoconferência, alegando que Ruan está preso em Catolé do Rocha, devido à distância, o que foi atendido.  

Entenda o caso 

Era madrugada do dia 11 de setembro de 2021 quando, de acordo com imagens do próprio carro dirigido pelo empresário, o mesmo avançou o sinal vermelho em um dos cruzamentos da Avenida Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra, e colidiu com o motoboy Kelton Marques. Kelton trabalhava em um restaurante que atendia nas madrugadas e na hora do acidente já tinha terminado as entregas do dia e voltava para casa. O motoboy deixou uma esposa e duas filhas. 

Segundo o velocímetro do carro de Ruan Macário, o condutor estava a 163 km/h na via, que tem limite de 50 km/h. Com o impacto, Kelton foi jogado ao solo e acabou vindo a óbito, a moto ficou destruída e até parte do muro de um condomínio da região chegou a ficar destruído. 

Após o ocorrido, Ruan Macário ficou foragido por 10 meses, até se entregar a polícia em julho de 2022 no município de Catolé do Rocha,  Sertão do estado, a mais de 400 quilômetros de onde ocorreu o acidente. Desde então ele está preso em uma unidade de segurança na cidade sertaneja. 



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