5G em João Pessoa: usuários reclamam de sinal oscilante a quase um mês de instalação da nova tecnologia e secretário explica possíveis interferências

Por Jacyara CristinaRedação Por Redação - 22/08/2022 14:31
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação
Foto Reprodução - Montagem: Sistema 1001 Notícias de Comunicação

 A quase um mês de instalação das estações que transmitem os sinais da tecnologia 5G, moradores de João Pessoa reclamam das oscilações do sinal da nova faixa de tecnologia. Em entrevista, nesta segunda-feira (22), o secretário de Tecnologia de João Pessoa, Guido Lemos, explicou que antes da implementação da tecnologia foi feito todo um planejamento para dirimir a possibilidade de problemas, e que pode haver algumas interferências que fazem essa oscilação na rede, mas que são casos isolados.

"Existe a infraestrutura de antenas que muda, são novas, e que tem uma capacidade maior de transmissão do celular para a estação rádio base onde está conectada a antena. Agora, tem a infraestrutura de transmissão que liga as estação rádio base, que liga João Pessoa a outras cidades. Muitas vezes, o que a gente consome de conteúdo vem de servidores que estão em qualquer lugar do mundo, a exemplo dos Estados Unidos, Europa, na Ásia, São Paulo, e para a gente ter uma velocidade maior também essa infraestrutura de comunicação nacional e internacional precisa ter folga para aumentar a velocidade. Então pode ser isso, a parte de comunicação interna entre as rádio base que precisa ser ampliada para as demandas do 5G", disse.

Não é só João Pessoa, situações semelhantes também foram registradas em outras capitais. O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Artur Coimbra também já tinha destacado que ainda deve levar alguns anos para que as capitais brasileiras tenham cobertura total da faixa principal do 5G. Segundo ele, o 5G exige uma estrutura completamente nova. Ele deu como exemplo, o caso de uma das maiores cidades do país. "Até você implantar o 5G em todas as torres que existem, em São Paulo, por exemplo, vão pelo menos uns dois anos", destacou. 



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