O Flamengo recebeu o time misto do Athletico Paranaense neste domingo no Maracanã e não fez boa partida, pelo Campeonato Brasileiro.
Mas venceu, com muita emoção.
Com duas intervenções do VAR acertadas - uma a favor e outra contra - o time do técnico Abel Braga chegou a levar a virada, com nada menos que dois gols de Marcelo Cirino, seu ex-jogador, que deixou zero saudade na Gávea.
Mas Gabigol, de pênalti, Bruno Henrique, de cabeça e Rodrigo Caio, nos minutos finais, fizeram os gols cariocas.
Com a vitória o Flamengo chega a dez pontos, seis atrás do líder Palmeiras.
Apesar de jogar contra um rival enfraquecido, o Flamengo já não fez um primeiro tempo brilhante.
Sem muita organização, o clube carioca chegava à frente mais na força da torcida, que, levou mais de 52 mil espectadores ao estádio.
Diego, que ganhou a vaga de titular, tentava ditar o ritmo do jogo, mas não conseguia fazer o time chegar à frente com perigo.
O gol que inaugurou o placar começou a se desenhar aos 26. Foi nesse minuto que o lateral Madson errou a saída de jogo e permitiu que Gabigol invadisse a área e fosse derrubado.
Convicto, o árbitro apontou a marca da cal, mas foi chamado à central do VAR para reavaliar o lance, que acabou mesmo sendo referendado. Aos 31, o próprio Gabigol bateu para fazer 1 a 0.
Foi uma das cinco finalizações rubro-negras contra quatro do time visitante. O Flamengo desceu para os vestiários sob algumas vaias.
O Athletico voltou melhor para a segunda etapa. Foram mais de 15 minutos de pressão da equipe de Curitiba. Até que, aos 18, veio o empate.
A boa jogada pelo meio, com direito a tabela entre Braian e Tomás Andrade terminou com um cruzamento rasteiro e preciso para Cirino, livre, completar para o gol vazio.
No lance seguinte de ataque, o Athletico chegou novamente com perigo. Madson recebeu na área e foi claramente derrubado por Bruno Henrique. O juiz mandou o jogo seguir, para irritação dos jogadores do time paranaense e, principalmente, do técnico Tiago Nunes.
O goleiro Diego Alves puxou o contra-ataque para o Flamengo e Everton Santos até chegou a bater em gol. Mas o VAR chamou o juiz Daniel Bins para rever o lance.
Demorou quatro minutos, mas o pênalti foi marcado. E a torcida da casa, nervosa, aproveitou o lance para xingar Abel com intensidade, pedindo a entrada de Arrascaeta.
Cirino cobrou com força, Diego Alves ainda tocou na bola, mas o Furacão virava o jogo: 2 a 1.
Abel colocou então Vitinho em campo, na vaga de Piris da Mota. Pouco depois, mesmo sob mais pedidos de Arrascaeta, o técnico colocou Rodinei em campo, no lugar de Pará.
A estratégia, clara, era aproveitar a capacidade de cruzamento do lateral. Mas o Maracanã não aprovou e o treinador e o lateral foram ainda mais vaiados. Vaia que só cresceu com a saída de Gabigol e entrada de Lincoln, minutos depois.
O Flamengo pressionou nos minutos finais, em especialmente à base de cruzamentos, mas mostrava muito nervosismo e errava lances fáceis
E foi em um cruzamento de Everton Ribeiro, aos 44, que Bruno Henrique, de cabeça, empatou o jogo.
A pressão ficou então enlouquecedora pra cima do Athletico, que não resistiu.
Aos 51, após cobrança de escanteio, Renê cruzou na medida e Rodrigo Caio se antecipa a Márcio Azevedo e cabeceia no cantinho. Vira vira de novo: 3 a 2 e alívio no Rio.
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